Torcida
Rubros-negros mostram impaciência com o time
Depois de ter saído pela última vez do Ecoestádio comemorando o acesso para a Série A, no ano passado, o torcedor rubro-negro não ficou muito satisfeito com a primeira partida do ano. Após o empate do sub-23 por 1 a 1 com o Rio Branco, o que se viu foram vaias e gritos de "vergonha, vergonha, vergonha". Durante a partida o canto "vamos correr, vamos suar, senão o bicho vai pegar" chamou a atenção. Aplaudido no primeiro tempo, o meia Harrison acabou vaiado quando saiu na etapa final por ter insistido nas jogadas individuais. Nem mesmo a estreia de Marcos Guilherme, tratado dentro do clube como a joia das categorias de base, animou a torcida.
Reforços
O Atlético pode estar trazendo os atacantes Ciro e Alan Kardec. Certo de reforço foi a volta do massagista Bolinha, recuperado de uma úlcera perfurada.
Comentarista
Paulo Baier ontem na Rádio CAP não criticou o time. O tom leve da transmissão foi comparado ao programa da Hebe por um internauta.
Ao proibir os jogadores e a comissão técnica de falar antes, durante e após o jogo desse domingo (20), a diretoria atleticana parecia prever que não haveria muito a declarar.
Na estreia do time sub-23 no Paranaense, o Furacão não passou de um empate por 1 a 1 com o Rio Branco ao coro de "vergonha" vindo da arquibancada.
O tropeço na sua provisória casa, o Janguito Malucelli, teve ainda dois agravantes: 1) o Atlético atuou cerca de 20 minutos com um jogador a mais. 2) o Rio Branco ainda não conta com a maioria dos reforços contratados para o Estadual.
Quando a bola rolou e todos finalmente puderam ver o fim do mistério da equipe sub-23, fechada durante toda a pré-temporada no CT do Caju, viu-se um Rubro-Negro no 4-4-2, com Edigar Junio e Junior de Barros fazendo a dupla de ataque. O último foi o responsável por fazer o cruzamento que Pablo desviou de cabeça para abrir o placar.
Porém, no segundo tempo, o Leão da Estradinha empatou após um cruzamento de Willian. O zagueiro Erwin, um dos cinco atleticanos que estrearam no time profissional ontem, desviou e marcou contra. Após a expulsão de Valdir (26/2º), o Furacão ficou com um jogador a mais, reclamou da marcação de dois pênaltis, mas não conseguiu a vitória.
"A piazada estava muito insegura. Pesou um pouco. O Erwin perdeu umas bolas que deu medo, o Harrison segura demais, é muito fominha", comentou o analista de sistemas Paulo Nhaia, 29 anos, um dos 3.726 pagantes de ontem.
"Tem jogadores que já foram testados e que não adiantam. O Héracles é um exemplo", opinou o funcionário público Mario Henrique Batista, 42 anos.
A notícia de que a tradicional coletiva após a partida não ocorreria desagradou alguns torcedores. "Não concordo. Não vamos ter informação. O site oficial vai ser sempre a favor do Atlético, nunca vai ser imparcial", resumiu o estudante Carlos Antônio Maschrovicz Junior, 23 anos.
Procurado pelas Rádio Banda B e 98 FM, o técnico da equipe principal, Ricardo Drubsky ,pediu desculpa por não poder falar.
O jogo
Em um primeiro tempo com o Atlético tendo mais qualidade técnica, Pablo abriu o placar de cabeça, após o cruzamento de Junior de Barros. Na etapa final, Willian cruzou e Erwin fez contra. No final, afobado, o Furacão não conseguiu marcar.
Atlético 1 x 1 Rio Branco
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