O zagueiro Erwin (sentado) tentou interceptar um cruzamento do Rio Branco e marcou contra| Foto: Antonio More/ Gazeta do Povo

Torcida

Rubros-negros mostram impaciência com o time

Depois de ter saído pela última vez do Ecoestádio comemorando o acesso para a Série A, no ano passado, o torcedor rubro-negro não ficou muito satisfeito com a primeira partida do ano. Após o empate do sub-23 por 1 a 1 com o Rio Branco, o que se viu foram vaias e gritos de "vergonha, vergonha, vergonha". Durante a partida o canto "vamos correr, vamos suar, senão o bicho vai pegar" chamou a atenção. Aplaudido no primeiro tempo, o meia Harrison acabou vaiado quando saiu na etapa final por ter insistido nas jogadas individuais. Nem mesmo a estreia de Marcos Guilherme, tratado dentro do clube como a joia das categorias de base, animou a torcida.

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Reforços

O Atlético pode estar trazendo os atacantes Ciro e Alan Kardec. Certo de reforço foi a volta do massagista Bolinha, recuperado de uma úlcera perfurada.

Comentarista

Paulo Baier ontem na Rádio CAP não criticou o time. O tom leve da transmissão foi comparado ao programa da Hebe por um internauta.

Edigar Junio tenta se livrar da marcação do Rio Branco
Edigar Junio puxa o ataque atleticano diante da marcação do Rio Branco
Héracles na marcação de Batista, do Rio Branco
Pablo comemora gol do Atlético diante do Rio Branco
Técnico Arthur Bernardes estreou no comando da equipe sub-23 do Atlético
Atleticanos comemoram o gol de Pablo diante do Rio Branco
Torcida atleticana na estreia do Furacão, diante do Rio Branco, no Ecoestádio
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Ao proibir os jogadores e a comissão técnica de falar antes, durante e após o jogo desse domingo (20), a diretoria atleticana parecia prever que não haveria muito a declarar.

Na estreia do time sub-23 no Paranaense, o Furacão não passou de um empate por 1 a 1 com o Rio Branco – ao coro de "vergonha" vindo da arquibancada.

O tropeço na sua provisória casa, o Janguito Malucelli, teve ainda dois agravantes: 1) o Atlético atuou cerca de 20 minutos com um jogador a mais. 2) o Rio Branco ainda não conta com a maioria dos reforços contratados para o Estadual.

Quando a bola rolou e todos finalmente puderam ver o fim do mistério da equipe sub-23, fechada durante toda a pré-temporada no CT do Caju, viu-se um Rubro-Negro no 4-4-2, com Edigar Junio e Junior de Barros fazendo a dupla de ataque. O último foi o responsável por fazer o cruzamento que Pablo desviou de cabeça para abrir o placar.

Porém, no segundo tempo, o Leão da Estradinha empatou após um cruzamento de Willian. O zagueiro Erwin, um dos cinco atleticanos que estrearam no time profissional ontem, desviou e marcou contra. Após a expulsão de Valdir (26/2º), o Furacão ficou com um jogador a mais, reclamou da marcação de dois pênaltis, mas não conseguiu a vitória.

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"A piazada estava muito insegura. Pesou um pouco. O Erwin perdeu umas bolas que deu medo, o Harrison segura demais, é muito fominha", comentou o analista de sistemas Paulo Nhaia, 29 anos, um dos 3.726 pagantes de ontem.

"Tem jogadores que já foram testados e que não adiantam. O Héracles é um exemplo", opinou o funcionário público Mario Henrique Batista, 42 anos.

A notícia de que a tradicional coletiva após a partida não ocorreria desagradou alguns torcedores. "Não concordo. Não vamos ter informação. O site oficial vai ser sempre a favor do Atlético, nunca vai ser imparcial", resumiu o estudante Carlos Antônio Maschrovicz Junior, 23 anos.

Procurado pelas Rádio Banda B e 98 FM, o técnico da equipe principal, Ricardo Drubsky ,pediu desculpa por não poder falar.

O jogo

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Em um primeiro tempo com o Atlético tendo mais qualidade técnica, Pablo abriu o placar de cabeça, após o cruzamento de Junior de Barros. Na etapa final, Willian cruzou e Erwin fez contra. No final, afobado, o Furacão não conseguiu marcar.

Atlético 1 x 1 Rio Branco