Com as recentes negociações de Marcelo e Douglas Coutinho, o meia Marcos Guilherme mudou de status dentro do Atlético. Virou a próxima "joia da coroa", a aposta de lucro do clube com uma negociação para o exterior.
Tanto é que o estafe do jogador, liderado pelo empresário Rafael Stival, o olheiro que descobriu o talento do baixinho, já deu início ao processo de "internacionalização" de Marcos Guilherme, que está treinando com a seleção sub-20 em Teresópolis para o Sul-Americano da categoria.
Stival contratou o empresário Pablo Miranda, ex-funcionário do próprio Atlético, para ser uma espécie de tutor do armador, administrando a carreira e, claro, prospectando possíveis negócios para uma futura transferência.
Miranda desenvolveu trabalho semelhante com o ex-atleticano Marcelo, negociado recentemente por 4 milhões de euros (cerca de R$ 13,2 milhões) com o grupo de investidores Doyen, de Malta irá defender o Flamengo.
A saída de Marcos Guilherme, porém, está em stand by. Contando com uma convocação, o projeto é vê-lo fora do país apenas após a Olimpíada do Rio, em 2016 o meia está no grupo do técnico Gallo que disputa o Sul-Americano Sub-20, no fim deste mês.
"Só sai se for extremamente valorizado. Ele sabe disso e tem o projeto na cabeça. Vamos trabalhar nesse projeto de deixar ele explodir, virar um atleta de alto nível no Atlético", explica Miranda. "A ideia é dar um suporte mais amplo. Tudo o que ele precisa, a gente resolve", emenda ele, que também assessora o zagueiro Leo Pereira e o meia Harrison, ambos do Furacão.
Marcos Guilherme recebe atenção especial desde que chegou ao CT do Caju, em 2008 Mario Celso Petraglia, presidente rubro-negro, já declarou que o baixinho é a "maior joia do clube". Por isso o cuidado. "O assédio em cima do Marcos Guilherme tem sido muito grande. Acredito que ele [Miranda] seja uma pessoa competente para cuidar dos atletas", diz Stival.
Miranda tem relações antigas com o Furacão. Além de ter assessorado jogadores como Ferreira e Valencia, colombianos que passaram pela Baixada na década passada, também negociou o lateral-esquerdo Alexsandro com o Santos, em 2010.
Transação que acabou em polêmica. Como trabalharam no clube, Miranda e seus antigos sócios, Rui Paciornik e Alexandre Rocha Loures, foram acusados de aliciar jogadores para que assinassem contratos de representação pelo ex-presidente do clube Marcos Malucelli.
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