Virou lugar-comum no futebol. Tão logo um jovem surge com destaque das categorias de base e corresponde às expectativas nos primeiros jogos como profissional, o termo vem à tona: joia. É este rótulo que o atacante Luis Henrique, 18 anos, reforço do Atlético para 2017, quer minimizar na chegada ao clube.
“Em relação a esse termo que é muito usado no futebol, com 15 anos você faz um bom campeonato na base e a mídia já diz que você é uma joia. Sempre lidei bem com isso, focado no trabalho, mas acho esse termo uma bobeira”, opinou o jovem atleta em sua apresentação oficial no CT do Caju, na terça-feira (17).
Revelado pelo Botafogo, o novo camisa 9 atleticano logo conquistou a torcida carioca. Aos 17 anos, estreou com dois gols na vitória por 5 a 0 sobre o Sampaio Corrêa, na Série B de 2015. Igualou assim a marca do ídolo Jairzinho. O Furacão da Copa de 1970 também estreou com duas bolas na rede com a camisa botafoguense, nos anos 60.
“A base tem um processo, mesmo eu tendo pulado etapas. É normal no futebol. O time profissional estava precisando, a diretoria me pôs para jogar e fui bem. Mas este termo [joia] tem que ter um pouco de calma”, explica o garoto, que terminou a Segundona de 2015 com quatro gols, mas acabou perdendo espaço no Botafogo em 2016.
No ano passado, disputou 23 partidas pelos time carioca, anotando três gols. No Brasileirão, entretanto, participou de somente cinco partidas, sendo pouco aproveitado. “A situação da pressão faz parte da profissão, não tem como escapar, o negócio é jogar tranquilo”, prega.
“Sou um atacante de bastante movimentação, potência, não gosto de ficar parado muito tempo, busco o jogo, me movimentando sempre para receber a bola no espaço vazio”, descreve o atleta que disputará sua primeira Libertadores.
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Quem são os indiciados pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado
Bolsonaro indiciado, a Operação Contragolpe e o debate da anistia; ouça o podcast
Seis problemas jurídicos da operação “Contragolpe”