Para o treinador Cristóvão Borges, o jogo que definiu a eliminação do Atlético nas quartas de final Copa Sul-Americana, nesta quarta-feira (28), em Luque, no Paraguai, foi menos complicado que a primeira partida com o Sportivo Luqueño na Arena da Baixada. O Atlético foi derrotado por 2 a 0 e deu adeus ao sonho de conquistar a competição continental.
“Ser eliminado desta forma foi muito triste para nós. Em grau de dificuldade, este foi o jogo menos complicado que nós jogamos. O jogo de ida, em Curitiba, foi muito mais difícil até do que esse, mesmo levando dois gols”, analisou Borges.
No primeiro jogo, o Furacão fez o dever de casa e venceu por 1 a 0. O gol do meia Marcos Guilherme gerou muita reclamação dos paraguaios que acusaram Walter de acertar uma cotovelada no jogador adversário no lance. O que se viu a partir daí foi a violência dentro de campo. Os paraguaios distribuíram bordoadas e ao final do jogo saíram jurando os atleticanos para o jogo de volta.
Mas para quem esperava um adversário violento e agressivo no Paraguai, o que se viu foi exatamente o contrário. O Atlético se descontrolou emocionalmente. A falha de Kadu, no primeiro gol do Sportivo Luqueño, logo aos três minutos do primeiro tempo, e a expulsão de Nikão, que deu uma cabeçada no atacante Di Vanni, no final da partida, refletiram o descontrole atleticano. Os paraguaios levaram apenas um cartão amarelo, com o zagueiro Leguizamón, no final da partida.
“Nesta partida, a equipe jogou abaixo, principalmente no primeiro tempo. Se tivéssemos feito um primeiro tempo um pouco melhor, teríamos nos classificados”, criticou o treinador.
O volante Otávio, que completou 75 jogos com a camisa rubro-negra, lamentou o gol sofrido no começo do jogo. “Poderíamos ter passado. Sabemos do nosso potencial. No meu ponto de vista, tínhamos condições. Tomamos o gol muito cedo e infelizmente isso mudou o jogo. Era o que eles queriam”, disse o jogador.
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