• Carregando...
Vista geral do gramado da Vila Capanema, onde o Paraná enfrentou ontem à noite o Grecal, pela Série Prata do Campeonato Paranaense | Daniel Caron/ Gazeta do Povo
Vista geral do gramado da Vila Capanema, onde o Paraná enfrentou ontem à noite o Grecal, pela Série Prata do Campeonato Paranaense| Foto: Daniel Caron/ Gazeta do Povo

O gramado da Vila Capa­­ne­­ma é o principal motivo apontado pelo Paraná para não ceder seu estádio para o Atlético mandar seus jogos na Série B do Brasileiro. Assim, o clube nega o pedido de empréstimo feito pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) na segunda-feira. A medida foi feita depois que o Coritiba se recusou a repassar o Couto Pereira ao arquirrival.

No ano passado, o Durival Britto recebeu em toda a temporada 30 partidas do Tricolor. Caso emprestasse o campo ao Furacão, neste ano, o número total de jogos quase que dobraria, variando de 53 a 57 partidas.

Até o momento, o Rubro-Negro atuou oito vezes pelo Estadual e quatro pela Copa do Brasil na casa paranista. No ano passado, até a primeira partida da Série B do Brasileiro o Paraná recebeu 12 jogos em seu estádio. Neste ano a Vila acumula 15, mesmo o com o Tricolor contando apenas duas partidas em casa na Série Prata do Paranaense. Ao todo, o time de Ricardinho será o mandante em nove ocasiões no torneio.

O presidente do Tricolor, Rubens Bohlen, considera o fato de o time da Baixada não mandar seus jogos no Durival Brito uma página virada. "Nós recebemos dois dirigentes [do Atlético] na Kennedy [sede social do clube] há mais de um mês e fomos taxativos: a Vila Capanema está fora de cogitação pela quantidade de jogos", justifica.

O Tricolor enviou ontem ofício à CBF com a posição referente à imposição, mas até o fechamento desta edição não houve resposta por parte da entidade. O superintendente do clube, Celso Bittencourt, diz que nem cogita a possibilidade de a CBF dar um parecer contrário ao pedido tricolor. "A gente nem imagina uma coisa dessas porque o outro clube [Coritiba] argumentou com explicações muito menores – eles não têm outro campo e têm menos jogos que a gente – e mesmo assim a CBF negou", compara.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]