O meia Paulo Baier afirmou em entrevista coletiva concedida na tarde desta segunda-feira (6) acreditar que sofreu sabotagem por parte da diretoria do Atlético nas temporadas de 2012 e no início da de 2013, quando ficou afastado do time titular, virando reserva eventual do time. Na época, o clube afirmou que era uma questão física do experiente jogador. Recentemente, o Furacão, após confirmar antes da partida contra o Atlético-MG, não renovou o contrato com o jogador, que então acertou o retorno ao Criciúma.
"Acredito que sim [a diretoria pediu para eu não ser escalado]. Eu tinha condições. Até cobrei o [Ricardo] Drubscky, que era o meu treinador na época e agora ele mesmo fez o pedido para que eu jogasse no Criciúma. Sei das dificuldades que vieram disso, deste fato de não poder entrar. Mesmo assim foi ótimo o tempo que passei aqui", afirmou o meia de 39 anos.
Baier evitou falar sobre questões judiciais, mas pretende processar o clube por causa da quebra de palavra ao anunciar a renovação do contrato e depois voltou atrás após reunião do conselho. "A palavra é sagrada, é melhor que o papel. Sempre tive vontade de ficar", disse.
Mesmo completando 40 anos agora em 2014, Paulo Baier não descartou um possível retorno ainda como jogador ao Furacão, mas deixou claro que não seria possível com a atual diretoria do clube. O veterano também afirmou que defenderia um time rival. "Eu jogaria pelo rival Coritiba se fosse contatado, mas meu sonho seria encerrar a carreira no Atlético, em 2015, mas com outra diretoria, sem o [presidente Mario Celso] Petraglia. Daqui ou dois anos, por que não?", concluiu o meia. O Atlético terá eleições presidenciais no fim de 2014.