Escorraçado do Atlético depois de um fraco desempenho e imbróglios jurídicos , o atacante uruguaio Santiago Morro García parece ter reencontrado o bom futebol que seduziu o Furacão em 2010 após ter marcado 26 gols pelo Nacional-URU em uma só temporada – o jogador foi contratado por US$ 3,8 milhões, a contratação mais cara do futebol paranaense.
INFOGRÁFICO: Veja os números de Morro García
Hoje no River Plate-URU, o atacante de 25 anos é o artilheiro do Campeonato Uruguaio. O jogador tem 10 gols em 14 jogos. Um rendimento muito superior ao alcançado no Furacão (dois gols em 18 jogos), no Kasimpasa-TUR (dois gols em 3 jogos) e na segunda passagem pelo Nacional-URU (um gol em 18 jogos).
Cinco anos após vir para o Atlético, a contratação de Morro García ainda serve de munição para a chapa de situação, CAPGigante, para alfinetar o grupo de oposição, já que o candidato ao Conselho Deliberativo do grupo Atlético de Novo, Henrique Gaede, fazia parte da administração do então presidente Marcos Malucelli.
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Leia a matéria completaA arrancada do atacante no pequeno clube de Montevidéu acontece após uma primeira temporada discreta, com quatro gols em 22 jogos. Gol atrás de gol, já garantiu importantes vitórias à sua equipe, atual 7.ª colocada na competição.
Não por acaso, esse reencontro com as redes acontece sob o comando de um velho conhecido: Juan Ramón Carrasco. Técnico de Morro García na melhor fase da carreira, no Nacional, foi a aposta do então recém-eleito presidente do Furacão em 2012, Mario Celso Petraglia, para tentar fazer valer a pena o alto investimento realizado por Malucelli.
Apesar de afirmar que transformaria Morro em um goleador, Carrasco não conseguiu tirar o jogador do limbo. O atacante treinava na equipe sub-23 por determinação de Petraglia e acabou demitido com seis meses de trabalho.
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O fim de Carrasco no Atlético foi quase simultâneo ao do atacante. Em julho de 2012, o clube entrou com uma ação cível pedindo o cancelamento do contrato de imagem do jogador. Depois do imbróglio na Justiça, o Furacão conseguiu devolver o atacante, reverter o negócio e economizar US$ 6,2 milhões em salários e direitos de imagem. O negócio, aliás, motivou a exclusão do ex-presidente Marcos Malucelli do quadro de sócios do clube.
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