A desorganização na venda de ingressos para a final do Paranaense nesta quarta-feira (4), com o Coritiba, domingo (8), gerou um pedido de desculpas do presidente do Conselho Deliberativo do Atlético, Mario Celso Petraglia. A procura por ingressos da torcida rubro-negra nas bilheterias da Arena da Baixada foi tumultuada na manhã desta quarta-feira (4), com muitas reclamações de gente que furou fila. Não há venda pela internet. Domingo, no Couto Pereira, o Furacão entra com a vantagem de ter vencido por 3 a 0 o primeiro confronto da decisão.
“Sem palavras para nos desculpar com os sócios por este fiasco nas vendas físicas dos ingressos para o Atletiba. Nosso sistema deu pane!. Perdoem!”, admitiu o cartola em sua conta o Twitter.
S/palavras para nos desculpar com os sócios por este fiasco nas vendas fÃsicas dos ingressos para o Atletiba! N/sistema deu pane! Perdoem!
— Mario C Petraglia (@mariopetraglia) 4 de maio de 2016
Mesmo assim, Petraglia também não deixou de criticar também o comportamento dos torcedores, principalmente os que não eram sócios e foram até a Baixada - a venda era exclusiva para os associados. “Como as vendas seriam só para os sócios, erramos também em pensar que haveria educação e respeito aos que chegaram primeiro”, criticou o dirigente também na mídia social.
Muitos torcedores madrugaram na Arena da Baixada para garantir um dos 4 mil ingressos à disposição do Atlético. Entretanto, a falta de organização permitiu que alguns furassem a fila. “Poderia muito bem ter feito a venda pela internet. Já que não fizeram, poderiam ter colocado mais segurança, para não deixar furarem a fila, além de ter mais bilheterias abertas”, reclama Adel Assad, estudante de Direito que chegou às 23 de terça-feira (3) à fila.
Para o empresário Sérgio Correia, o clube tinha obrigação de fazer algo mais atrativo para o torcedor. “O clube tem estrutura e tem tudo para fazer uma coisa boa, mais prática para o torcedor. É brincadeira, hoje em dia, ter que passar o dia todo na fila”, reclama.
Correia acredita que o Atlético não planejou a venda pensando na grande procura dos ingressos. “As grades deveriam estar mais espalhadas. Poderia ter também alguma orientação para quem chega e fica perdido, sem saber onde começa e por que essa confusão”. As guias que limitam a fila em frente à Arena estão dispostas apenas na área em frente as bilheterias, deixando brechas para que pessoas furem a ordem.
O engenheiro André Barbosa Lima é outro que passou sufoco na espera. Junto com o filho João Pedro, Barbosa chegou de madrugada na Arena e não escondiam a felicidade em ter conseguido os bilhetes. Porém, engenheiro revelou que estava preocupado com o garoto de 14 anos, já que os dois ficaram no meio da confusão quando as bilheterias foram abertas. “Acho que poderia ter mais policiamento, até para evitar os furões, mas com o tanto de gente que tem aqui, é bom que não teve nada mais sério”, concluiu.
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