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Bandeira foi feita em homenagem a Diego Raab, morto em 2012 | Henry Milléo / Gazeta do Povo
Bandeira foi feita em homenagem a Diego Raab, morto em 2012| Foto: Henry Milléo / Gazeta do Povo

A Delegacia Móvel de Atendimento ao Futebol e Eventos (Demafe) concluiu nesta segunda-feira (24) o inquérito referente ao homicídio do torcedor do ParanáDiego Henrique Gonciero, de 16 anos, ocorrido em julho de 2012.

O documento enviado ao Ministério Público sustenta que o autor do disparo foi o ex-presidente da torcida atleticana Os Fanáticos, Fábio Marques. A arma utilizada pertencia ao também ex-presidente da facção, Juliano Rodrigues. Os dois foram detidos no dia 13 de março.

"O autor foi o Barba Ruiva [apelido de Marques]. Já tínhamos a confissão dele e agora vai prestar explicações ao Ministério Público", confirmou o delegado da Demafe, Clóvis Galvão. Marques segue detido no 3.º Distrito.

Por outro lado, a juíza Mychelle Pacheco Cintra, da 1.ª Vara Privativa do Tribunal do Júri de Curitiba, concedeu prisão domiciliar a Juliano Rodrigues. Ele já foi deslocado do 3.º Distrito para a casa dele.

O argumento utilizado pela defesa de Rodrigues para tirá-lo da detenção foi de que, segundo o estatuto da OAB, um advogado em prisão preventiva tem de ser mantido em sala do Estado Maior ou em prisão domiciliar. Como a Marina, o Exército e a Aeronáutica não tinham espaço para manter Rodrigues, decidiu-se por transferi-lo para a residência.

Apesar de ter conseguido a prisão domiciliar, ele também foi incluído no inquérito entregue ao MP e terá de se defender da acusação que pesa contra ele. "A bala que matou foi do revólver dele, essa é acusação contra ele. Ele que explique para a Justiça", completou Galvão.

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