A Polícia Civil do Paraná iniciou ontem um trabalho conjunto com a Polícia de Santa Catarina para a identificação dos vândalos que se envolveram na briga do último fim de semana, na Arena Joinville.
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Até agora sete pessoas já foram reconhecidos pela Delegacia Móvel de Atendimento ao Futebol e Eventos (Demafe), que espera identificar até 40 envolvidos no conflito nesta semana.
Segundo o delegado Clóvis Galvão, o inquérito aberto pela polícia catarinense envolve três tipos penais. "Eles estão apurando os crimes de lesões corporais, tentativa de homicídio e formação de quadrilha. Até sexta-feira enviaremos a lista com o nome dos identificados para ser colocado no processo, e ser dada sequência aos pedidos de prisão", explicou.
Galvão defende que todos os envolvidos no tumulto (mesmo os que aparecem em imagens sem agredir ninguém) sejam indiciados. "Não estava lá brincando de amarelinha. Estava brigando!", disse.
Em outra frente, com apoio paranaense, a Delegacia de Joinville acionou a polícia do Rio de Janeiro para fazer a identificação dos vascaínos. Dado o encaminhamento das informações, a Justiça tem 30 dias para expedir os mandados de prisão, que serão executados em uma operação nos três estados.
A Polícia Civil em Joinville destacou ontem, através do delegado Dirceu Silveira Júnior, que identificou mais de 20 envolvidos na briga de domingo. Ele não revela os clubes de coração dos suspeitos. Mas disse que está levantando nome e endereço para chamá-los a depor nos próximos dias.
"Não teremos recesso neste fim de ano. Temos evoluído bastante, e nossa meta é encerrar o inquérito dentro do prazo de 30 dias", declarou à Folha de S. Paulo.
De acordo com o delegado, a polícia tem recebido "um volume muito considerável de informação" por telefone e internet. Só na conta de e-mail criada especialmente para este caso (denunciajogojoinville@pc.sc.gov.br) foram 20 denúncias em 24 horas. Os autores das mensagens não serão identificados.
Até ontem à tarde, os únicos presos pela polícia são três ligados à torcida organizada do Vasco. Eles foram detidos em flagrante no domingo e indiciados sob a suspeita de tentativa de homicídio, associação para o crime, furto e incitação da violência.
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