Polícia usa spray de pimenta para conter discussão entre torcedores do Atlético

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Um princípio de bate-boca envolvendo torcedores de duas facções da torcida do Atlético terminou com uma reação mais ríspida da polícia de Santa Catarina. No intervalo do jogo entre Avaí e Atlético, dois integrantes das torcidas organizadas Os Fanáticos e Ultras discutiram na arquibancada e para conter a ação, a polícia disparou gás de pimenta nos olhos de um deles. A cena foi registrada pela transmissão do canal Premiere.

As duas facções, que têm um histórico de rivalidade e confusão nos estádios, principalmente em jogos fora de Curitiba, estavam separadas por uma grade na Ressacada. Fora esse princípio de bate-boca, não foi registrado nenhum outro incidente entre as organizadas no estádio.

A torcida Ultras ganhou na Justiça, em maio, o direito de voltar a frequentar os jogos do Atlético na Arena da Baixada utilizando uniforme, faixas e bateria – estava proibida de assistir aos jogos do Furacão no estádio desde 2011. No entanto, na Arena, a Ultras ainda não apareceu oficialmente uniformizada.

Na época da decisão judicial, o presidente da Ultras, Fabiano Soares, afirmou que as desavenças com a Fanáticos estavam superadas e planejava um novo posicionamento da Ultras no estádio, no setor atrás do gol da Rua Coronel Dulcídio, próximo do espaço para os visitantes. Inclusive se dispôs a fazer o cadastro de todos os integrantes da facção no sistema de biometria, o que já ocorre com os torcedores que ocupam o setor destinado à Fanáticos na Arena.

Foi uma briga entre Ultras e Fanáticos no Atletiba do segundo turno do Brasileiro de 2013, na Vila Capanema, que obrigou o Atlético a jogar em Joinville para cumprir pena imposta pelo STJD. No último jogo da pena, contra o Vasco, em 8 de dezembro de 2013, uma briga entre rubro-negros e cruz-maltinos interrompeu a partida por mais de uma hora e fez o Furacão cumprir nova punição, de nove mandos de campo.