O Atlético dificilmente voltará a mandar uma partida na Arena Joinville, garantiu ontem o prefeito da cidade catarinense, Udo Döhler (PMDB), que controla a utilização da praça esportiva. Em 2013, o Furacão mandou três jogos em Joinville, dois deles porque foi punido pelo STJD com perda de mandos de campo.
"Eu não locaria mais a arena para o Atlético nessas condições, a não ser que o presidente do clube refizesse as suas colocações. Ele disse que o município tinha a responsabilidade pelo que aconteceu, mas o ônus contratual é do Atlético", disse o político, em entrevista à ESPN.
Após a partida contra o Vasco, no último domingo, o presidente atleticano Mario Celso Petraglia eximiu o clube de culpa pela briga generalizada nas arquibancadas do estádio. Apenas 80 seguranças particulares eram responsáveis pela partida considerada de alto risco devido ao iminente rebaixamento da equipe carioca.
A Polícia Militar (PM) só entrou em cena quando a briga já estava em curso, sob a alegação de ordem do Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC). A entidade, entretanto, nega o fato e culpa o Atlético pela confusão.
"O Clube Atlético Paranaense sabia que a PM não estaria no estádio. Não poderiam ter vendido ingressos desta forma [sem segurança]. As pessoas que quiserem pedir indenizações têm de fazer ao clube, que é o responsável pelo jogo", falou o promotor de Justiça do MP-SC, Francisco de Paula Fernandes Neto.
- MP-PR quer a suspensão da principal organizada do Atlético
- Obrigar o time a jogar longe de casa não evita brigas, defende advogado do Atlético
- Briga em Joinville pode custar 20 mandos de campo a Atlético e Vasco
- Ex-vereador admite participação em briga de torcidas e pede desculpas
- Fanáticos diz que atleticanos agiram em 'legítima defesa'
- Pai de atleticano internado condena violência
- Site é criado para identificar envolvidos em brigas nos estádios
- Promotor mantém postura que PM não deve trabalhar em jogos
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e apoiadores reagem a relatório da PF que indiciou 37. Assista ao Entrelinhas
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro
Otan diz que uso de míssil experimental russo não vai dissuadir apoio à Ucrânia
Deixe sua opinião