O Atlético dificilmente voltará a mandar uma partida na Arena Joinville, garantiu ontem o prefeito da cidade catarinense, Udo Döhler (PMDB), que controla a utilização da praça esportiva. Em 2013, o Furacão mandou três jogos em Joinville, dois deles porque foi punido pelo STJD com perda de mandos de campo.
"Eu não locaria mais a arena para o Atlético nessas condições, a não ser que o presidente do clube refizesse as suas colocações. Ele disse que o município tinha a responsabilidade pelo que aconteceu, mas o ônus contratual é do Atlético", disse o político, em entrevista à ESPN.
Após a partida contra o Vasco, no último domingo, o presidente atleticano Mario Celso Petraglia eximiu o clube de culpa pela briga generalizada nas arquibancadas do estádio. Apenas 80 seguranças particulares eram responsáveis pela partida considerada de alto risco devido ao iminente rebaixamento da equipe carioca.
A Polícia Militar (PM) só entrou em cena quando a briga já estava em curso, sob a alegação de ordem do Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC). A entidade, entretanto, nega o fato e culpa o Atlético pela confusão.
"O Clube Atlético Paranaense sabia que a PM não estaria no estádio. Não poderiam ter vendido ingressos desta forma [sem segurança]. As pessoas que quiserem pedir indenizações têm de fazer ao clube, que é o responsável pelo jogo", falou o promotor de Justiça do MP-SC, Francisco de Paula Fernandes Neto.
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