A prefeitura de Curitiba decidiu processar o Atlético por não pagar R$ 14,2 milhões das 16 desapropriações de terrenos vizinhos à Arena. O clube foi notificado na segunda-feira (2) de que suas argumentações, que pretendiam dividir a conta com município e estado, não foram aceitas.
O Atlético tinha até 31 de dezembro de 2014 para indicar imóveis que garantissem o pagamento da dívida, mas defende a tese de que já contribuiu com sua parte. Na visão do clube, o repasse de R$ 7,2 milhões pelo terreno que pertencia ao Exército, na esquina da Buenos Aires com Getúlio Vargas, cobriria a cota rubro-negra da despesa. O problema é que esse acerto nem entra na conta da prefeitura, por se tratar de uma negociação feita diretamente entre o clube e as Forças Armadas.
Como o Furacão coloca tudo no mesmo balaio, a matemática rubro-negra é de que foram gastos R$ 21,4 milhões com todos os terrenos no entorno da Arena da Baixada. Assim, os R$ 7,2 milhões já desembolsados representariam um terço desse total, ou seja, a parte que caberia ao Atlético. O clube entende que o acordo tripartite, envolvendo estado e município, deveria ser respeitado também para custear as desapropriações, não só para a reforma da estrutura do estádio. Assim, os dois terços restantes caberiam aos parceiros. A tentativa de passar a dívida adiante, porém, não vingou.
Segundo a Procuradoria Geral, o processo está pronto, aguardando apenas parecer do departamento jurídico para ser encaminhado. Enquanto o Atlético não cumprir sua parte, a prefeitura não vai transferir a propriedade dos 16 lotes para o nome do clube.
Impasse sobre apoio a Lula provoca racha na bancada evangélica
Símbolo da autonomia do BC, Campos Neto se despede com expectativa de aceleração nos juros
Copom aumenta taxa de juros para 12,25% ao ano e prevê mais duas altas no próximo ano
Eleição de novo líder divide a bancada evangélica; ouça o podcast
Deixe sua opinião