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Manoel foi afastado pelo Atlético no dia 12 de abril, uma semana antes do início do Brasileirão | Albari Rosa / Gazeta do Povo
Manoel foi afastado pelo Atlético no dia 12 de abril, uma semana antes do início do Brasileirão| Foto: Albari Rosa / Gazeta do Povo

Carlos Miguel Aidar, presidente do São Paulo, negou um suposto interesse do clube no zagueiro Manoel, que está em litígio com o Atlético e tenta se desvincular do clube na Justiça.

"Para ser sincero, eu nem conheço esse jogador. Mas também não preciso conhecer, quem tem de saber se ele é bom é a diretoria e a comissão técnica", disse, garantindo que não conversou com o Atlético, o atleta ou seus representantes.

Manoel foi afastado pelo Rubro-Negro no dia 12 de abril, em nota publicada no site do clube que aponta como motivos o comportamento do jogador e as declarações de que pretende sair. Posteriormente, após receber uma notificação extrajudicial do zagueiro, a diretoria atleticana se contradisse ao publicar outra nota dizendo que o atleta estava à disposição da comissão técnica. Então foi convocado para o jogo do último sábado contra o Cruzeiro, mas não viajou por não ter "condições psicológicas", segundo seu advogado.

Na terça-feira Manoel ingressou na Justiça pedindo a rescisão de contrato com o Atlético, alegando assédio moral, além de falta de pagamentos de direito de imagens e premiações.

O São Paulo é conhecido no mercado do futebol por contratar jogadores em litígio ou situação de indefinição com outros clubes. Em 2007 levou Dagoberto, que também brigava com o Atlético na Justiça. Recentemente se atravessou na negociação para permanência do centroavante Alan Kardec no Palmeiras e, com uma proposta melhor, ficou com o jogador.

Aidar também negou o interesse em outro zagueiro, Dória, do Botafogo. As insinuações surgiram quando ele foi ao Rio de Janeiro nesta semana. "Eu fui ao Rio cumprimentar o presidente [da CBF, José Maria] Marin pelo seu aniversário. Jamais serei eu que irei atrás de jogador. Quem vai é um dos diretores, o vice-presidente de futebol ou o gerente executivo, nunca o presidente. Minhas viagens são por razões profissionais e sociais", justificou.

O presidente admitiu que o clube está realmente atrás de um zagueiro, mas avisa que a prioridade é o retorno de Rafael Toloi que está emprestado à Roma até o meio do ano. "A Roma ainda não fez contato sobre a preferência de compra por ele. Se quiserem, precisam pagar 5,5 milhões de euros. Tem também o Breno, que está voltando. E temos o Lucão, que é uma grande esperança", concluiu Aidar, sobre o zagueiro que estava preso na Alemanha após incendiar a própria casa quando jogava pelo Bayern de Munique e o outro formado pelas categorias de base do próprio São Paulo.

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