Dois conceitos moldam o Atlético do técnico Milton Mendes, vice-líder do Brasileiro com 71,4% de aproveitamento em sete rodadas.
Formado pela escola de técnicos da Uefa, onde conseguiu o nível mais alto em 2009 após passar por estágios com o português José Mourinho e o holandês Louis Van Gaal, o catarinense de 50 anos acredita que tática é principal vertente do jogo, acima do lado físico ou técnico. Treinar para diminuir erros em cada tomada de decisão dos jogadores é o segundo dogma seguido pelo atleticano.
Ideias que se encaixam à filosofia do clube, que históricamente investe pouco para contratar. “Essa relação entre o custo dos jogadores e os resultados não é linear precisamente pelo fator tático, no qual entra o treinador de uma forma decisiva”, citou Mendes, em entrevista à Universidade do Futebol, no ano passado.
Para o comandante, os treinos de tomada de decisão e de coordenação defensiva são fatores que podem igualar times de nível técnico diferente, por exemplo. Tudo regado à muita disciplina tática. “A componente tática é a nossa principal prioridade. Ela é a centralidade que nos permite organizar todas as restantes em seu torno”, fala o técnico, campeão da Série A2 do Paulista com a Ferroviária neste ano.
A mudança de Araraquara para Curitiba, em abril, colocou Milton Mendes à frente de uma equipe de Série A pela primeira vez. E, aplicando seus lemas, transformou o cenário no CT do Caju.
Com poucas contratações, o elenco que flertou com o rebaixamento no Estadual chega ao Atletiba deste domingo (21), na Arena, com o moral elevado. “Ele é um cara tranquilo, alegre, mas na hora que começa o treino é exigente, orienta muito e usa a tecnologia do clube diariamente para melhorar nosso desempenho”, comenta um jogador atleticano que prefere não se identificar já que o clube proíbe entrevistas.
“Seus métodos são mais europeus, trabalhando o jogo em espaço reduzido, com poucos toques. Ele é perfeccionista, tira o máximo que o atleta pode dar. É diferenciado”, atesta o atacante Giancarlo, treinado por Mendes no Paraná, em 2014.
Trump, Milei, Bolsonaro e outros líderes da direita se unem, mas têm perfis distintos
Taxa de desemprego pode diminuir com políticas libertárias de Milei
Governadores e parlamentares criticam decreto de Lula sobre uso da força policial
Justiça suspende resolução pró-aborto e intima Conanda a prestar informações em 10 dias