Ao apresentar o meia-atacante indiano Romeo Fernandes, em 2 de março, o vice-presidente do Atlético, Márcio Lara, afirmou: “ele foi avaliado pelos nossos especialistas e percebemos que há a possibilidade de se desenvolver. É um projeto de longo prazo”. No entanto, menos de três meses depois, o Furacão anunciou a liberação do atleta.
Via site oficial, o clube informou que o jogador vai voltar para a Índia para defender o FC Goa, na Indian Super League, onde, segundo o Rubro-Negro, “ele poderá ter maior exposição visando as convocações da seleção da Índia para as partidas dos dias 11 e 16 de junho, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018”.
Fernandes chegou ao Atlético, apresentado em uma rara entrevista aberta para a toda a imprensa, com contrato até 30 de junho, mas com possibilidade de prorrogação até o final do ano, opção de compra de parte dos direitos econômicos e contrato por mais três temporadas. A ideia inicial é que ele se juntasse ao time sub-23 e disputasse amistosos e torneios menores ao longo do ano.
Não deu tempo. Mesmo com o aval de Zico, que o treinou no FC Goa, o indiano entrou em campo pelo Atlético apenas uma vez, na vitória de 5 a 0 sobre o Nacional, na última partida do Torneio da Morte do Paranaense, no dia 3 de maio. Ele jogou cerca de 21 minutos em uma partida que serviu para a equipe cumprir tabela.
“O Clube Atlético Paranaense agradece o período em que Romeo Fernandes esteve a serviço do Rubro-Negro e informa que continuará com o projeto voltado ao mercado indiano”, diz a nota divulgada pelo Atlético.
O caso de Fernandes, o primeiro indiano a atuar no futebol brasileiro, é parecido com o do árabe Abdullah Al Kamali. Entre julho de 2008 e agosto de 2009 o primeiro árabe a jogar profissionalmente no Brasil também atuou em apenas uma partida oficial, entrando nos acréscimos do segundo tempo.
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