Marcelo marcou apenas três gols até agora em 2014| Foto: Hugo Harada/ Gazeta do Povo

91% Foi a aprovação alcançada pelo técnico Leandro Ávila em uma enquete realizada pelo blog Arquibancada Vir­­tual, da Gazeta do Povo: 477 dos 524 participantes con­­si­­deram que ele deve ser efe­­ti­­vado no comando da equi­­pe, credenciado pela cam­­panha anterior como interino e por ser uma opção de custo menor para o Atlético.

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O Atlético chegou à inédita final da Copa do Brasil, no ano passado, com o atacante Marcelo como principal protagonista. A importância do camisa 7 não mudou para a estreia nesta edição do torneio, hoje, às 19h30, contra o América-RN. A fase do time e do jogador, no entanto, é que não lembra em nada a campanha de 2013.

O Furacão venceu apenas cinco dos últimos 18 pontos disputados no Brasileiro e demitiu o técnico Doriva no domingo – Leandro Ávila comanda interinamente o jogo na Arena das Dunas. Nesse período ruim, Marcelo, que quase se transferiu para o Corinthians na parada para a Copa, não balançou a rede e também não deu nenhuma assistência. Situações correlatas que explicam parte da instabilidade atleticana.

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Ao mesmo tempo em que o time depende de Marcelo para brilhar, o atacante precisa de uma estrutura que o ajude a render. Com companheiros mais experientes ao seu lado, além do sólido esquema formatado por Vagner Mancini, o avante foi eleito a revelação do último Brasileiro.

Sem o suporte de Manoel, Paulo Baier, Everton e Éderson, por exemplo, está devendo na temporada e acumula críticas da torcida. "Ele tem total consciência de que é o jogador mais valorizado do Atlético e não está feliz com a situação, nem com as últimas partidas que ele e o time fizeram", relata o empresário Pablo Miranda, que refuta qualquer insinuação de que a proposta corintiana afetou o futebol de seu cliente.

Neste ano, Marcelo disputou 17 dos 25 jogos do Atlético – ficou fora de oito por causa de uma lesão no tornozelo direito e de outra na coxa esquerda. Fez somente três gols. Como a marcação adversária aumentou, precisa se adaptar à nova realidade.

Se Ávila optar por escalá-lo ao lado de Douglas Coutinho e colocar Nathan na função de armação junto com Marcos Guilherme, o camisa 7 ganharia um cenário mais favorável para voltar à boa fase. O adversário, dono da terceira pior defesa da Série B com 26 gols sofridos em 18 rodadas, também é inspirador.

Foi com um 6 a 2 sobre o Mecão que o Furacão iniciou a campanha histórica na Copa do Brasil 2013. "Temos de rever o que fizemos que deu certo e o que deixamos de fazer. Sempre temos a oportunidade de fazer gols e eles não têm saído. Tenho pensado muito como sermos mais eficientes no ataque, colocando também a marcação em prática", afirmou o técnico interino ao site do clube.

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