A derrota para a Ponte Preta neste domingo (27) pela manhã, na Arena da Baixada, acabou de vez com a paciência da torcida do Atlético. Após cantar os nomes dos campeões brasileiros de 2001 no jogo de quarta-feira (23) com o Brasília, pela Copa Sul-Americana, como protesto pela queda de rendimento, ao longo de todo o jogo com a Macaca os torcedores não deixaram de cobrar o time, que agora soma quatro derrotas seguidas e seis jogos sem vencer.
O primeiro tempo transcorreu sem muito pressão, mesmo após o gol da Ponte Preta aos 14 minutos de jogo. O empate, aos 29, com o meia Bruno Mota, acalmou um pouco os ânimos. Mas na etapa complementar as cobranças voltaram com força. Muitas vaias em diversos momentos do jogo, em especial a partir de um lance perdido por Marcos Guilherme um pouco antes de ser substituído. Ao deixar o campo, o camisa 10 foi muito vaiado.
A partir de então, os gritos de “Vergonha” surgiam a cada jogada perdida. O zagueiro Kadu foi xingado pelos torcedores, que vaiaram também a entrada do atacante Ytalo. “Não é mole não, tem que ter raça para jogar no Furacão” foi outro canto bastante entoado no estádio. Antes do fim do jogo, alguns torcedores já deixavam a Arena.
Ao final do jogo, confirmada a derrota, as vaias tomaram conta do ambiente. A tradicional reza dos jogadores no centro do gramada, puxada pelo técnico Milton Mendes, não foi respeitada pela torcida rubro-negra. Vaias durante todo o tempo, com novos gritos de “Vergonha” ao final.
Curiosamente o técnico Milton Mendes não foi agredido verbalmente pela massa. Antes do jogo, o treinador chegou a tirar fotos com torcedores. Ao término, no entanto, saiu rapidamente do gramado e sequer deu entrevista para a televisão.
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