O ano do futebol no Atlético terminou apenas com frustrações em campo para o torcedor rubro-negro. A oscilação da equipe e as muitas trocas de comando fizeram com que os resultados não aparecessem e o time não chegou a ter oportunidades de brigar por qualquer título ou por resultados expressivos na temporada. Porém, algumas revelações e algumas peças que tiveram destaque podem ter salvado o Furacão de um completo desastre em 2015, o ano considerado “do futebol” pelo presidente Mario Celso Petraglia.
Confira quem termina o ano em alta e quem precisa de um 2016 melhor para sonhar em permanecer na equipe atleticana.
Em alta
Weverton
Recordista de jogos do Furacão no Brasileirão, com 36 partidas, o goleiro esteve entre os melhores do Nacional e segue sendo a segurança da equipe no gol. Com os problemas da zaga atleticana, Weverton ganhou destaque e chegou a ser sondado por outras equipes brasileiras que estão a procura de um guarda-redes. Weverton tem contrato com o Atlético até 2017 e, salvo o pagamento da multo de seu contrato, não deve deixar o Furacão.
Otávio
O volante quase foi dispensado antes do início do Brasileiro, mas permaneceu a pedido do então técnico Milton Mendes. Virou titular da equipe e também o maior ladrão de bolas do campeonato, com 131 desarmes até a 37.ª rodada. Chegou até a ser convocado para uma série de amistosos da seleção olímpica.
Walter
O atacante chegou ao Atlético como a grande contratação do ano e respondeu com nove gols e quatro assistências no Brasileirão. Viveu boa fase logo em sua chegada, passou por uma série de atuações apagadas, combinando com a fase ruim que o time atravessou no returno, mas voltou a ganhar destaque na reta final do nacional. O clube tem preferência para renovar com o avante, que já demonstrou interesse em permanecer, inclusive fazendo campanha para a chapa da situação no pleito eleitoral de 12 de dezembro.
Nikão
O meia rodou por sete clubes antes de chegar ao Furacão, superou problemas de peso e foi um dos grandes responsáveis pela boa fase do time no inicio do Brasileiro. Depois, enfrentou lesões, viu o rendimento cair, mas tem saldo positivo ao término da temporada. A valorização rendeu sondagens de clubes do futebol brasileiro e asiático.
Em baixa
Zaga
O Furacão mudou sua filosofia antes do nacional, trocando as apostas em jovens por jogadores experientes para o sistema defensivo no Brasileirão. Porém, Kadu (foto), Gustavo e o chileno Vilches, que eram esperança de solidez defensiva para o Furacão, acumularam uma série de partidas irregulares, repletas de erros. Kadu termina o Brasileirão como o jogador que mais cometeu pênaltis na competição, quatro, Vilches não fez a diferença esperada pela experiência que tem e Gustavo foi liberado no meio do torneio para acertar sua transferência para o Bahia.
Douglas Coutinho
Negociado com o fundo de investimentos Doyen, no fim de 2014, o jogador acabou ficando no Atlético após não ser encaixado em outro clube. Lesionou-se, fez somente 16 jogos no ano, a maioria como reserva, e o destaque conseguido nas últimas temporadas, quando foi artilheiro do estadual, em 2013, um dos principais jogadores da campanha que rendeu o oitavo lugar da tabela em 2014. Nas 13 partidas que fez no nacional deste ano, Coutinho marcou apenas dois gols, somando três durante toda a temporada.
Marcos Guilherme
Considerado como uma das maiores revelações rubro-negras nos últimos tempos, o meia ganhou destaque na equipe sub-23 que disputou o Paranaense há dois anos, foi promovido à equipe principal e se tornou peça fundamental no time. Com seguidas convocação para a seleção olímpica, Marcos Guilherme dava sinais de que despontaria no Furacão e seria um diferencial técnico na equipe. Porém, após um bom primeiro semestre em 2015, o jogador foi mais um que entrou na má fase da equipe e sucumbiu. As atuações irregulares, os gols perdidos e as críticas da torcida o distanciaram da seleção e, para o atleta sonhar em disputar os jogos olímpicos, vai precisar de um inicio de 2016 de destaque.
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