A troca do gramado natural da Arena da Baixada por piso sintético é tema recorrente nas entrevistas coletivas de apresentação dos novos jogadores do Atlético nesse ano. A maioria declara nunca ter tido a experiência de jogar nesse tipo de campo, mas garante estar ansiosa e espera, com o tempo, que isso reverta a favor do clube.
- Atlético e Coritiba comemoram edição inaugural da Primeira Liga sem prejuízo financeiro
- De volta após 10 anos, Paulo André diz que jogadores do Atlético precisam “gostar de ganhar”
- Na volta ao Atlético, Léo admite que se arrependeu de sair em 2013
- Preocupado com peso, Atlético promete André Lima “fininho”
- Ex-atacante, Pará surge como opção para o fim da rotatividade na lateral do Atlético
O zagueiro Thiago Heleno, por exemplo, brincou ao dizer que já teve experiências com grama sintética. “Nunca joguei em gramas como a do nosso estádio, mas já joguei muito naquelas ‘ralinhas’ das canchas da minha cidade. Espero treinar logo lá para nos adaptarmos o quanto antes”, disse.
Para o defensor, o fato de a Arena ser o único estádio com este tipo de gramado pode pesar a favor do Atlético na disputa com outras equipes. “Eles optaram por essa grama e temos que nos adaptar logo. Pode ser nosso ponto forte nesta temporada”, disse.
GRAMA: Medicina aprova campo artificial
Segundo o experiente Paulo André, a Arena sempre foi uma das forças do Atlético nos últimos 15 anos e continuará assim com o novo gramado. Ele lembrou que já jogou em um campo semelhante quando disputou a Libertadores e enfrentou o Tijuana, no México. “Aqui a grama será bem melhor que aquela”, frisou, exaltando a nova tecnologia adquirida pelo Furacão.
O lateral-direito Léo também vive a expectativa da novidade. “Não joguei em grama sintética ainda. Só quando era mais novo, garotinho, em escolinha, mas nunca como profissional”, contou.
Arena da Baixada recebe base para a grama sintética
Leia a matéria completaJá o lateral-esquerdo Pará viveu a experiência com a seleção brasileira sub-20. “É uma grama diferente, que segura muito a bola, mas nós jogadores temos de buscar nos preparar firme e buscar se acostumar ”, comenta.
A lição final ficou com o goleiro Lucas Macanhan. Um dos pratas da casa que estão sendo apresentados junto com os reforços, o arqueiro reforçou a importância da novidade ser algo positivo para o Atlético.
“Por ser uma coisa diferente, não ter em outros estádios, acho que temos que trazer isso a nosso favor para nos ajudar contra os adversários que não estão tao adaptados quanto nós”, resume.
O Atlético ainda não divulgou onde mandará os primeiros jogos do Paranaense com seu mando. A tendência é que eles sejam no Ecoestádio Janguito Malucelli, que teria um aluguel mais barato do que o Couto Pereira. Como a previsão de entrega do gramado segue para o dia 15 de fevereiro, o Furacão não poderá jogar na Arena contra o Maringá (dia 3 de fevereiro) e J.Malucelli (dia 14 de fevereiro).
No dia 18 de fevereiro está prevista a estreia do time no novo gramado, contra o Criciúma, pela Primeira Liga.
Deixe sua opinião