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Paulo Baier deixou o banco de reservas para liderar a vitória e a classificação do Atlético na Copa do Brasil: um gol e uma assistência | Albari Rosa/ Gazeta do Povo
Paulo Baier deixou o banco de reservas para liderar a vitória e a classificação do Atlético na Copa do Brasil: um gol e uma assistência| Foto: Albari Rosa/ Gazeta do Povo

O jogo

No primeiro tempo só o Atlético atacou, mas errou muitos passes e não conseguiu furar a retranca gaúcha. O Brasil-RS voltou melhor na etapa final, em busca do gol que levaria a partida para os pênaltis. Mas Paulo Baier entrou e, com um gol e uma assistência, decidiu a partida.

Classificados

De maneiras distintas, Ara­­pon­­­­gas e Cianorte conse­­gui­­ram, ontem, a classi­­ficação para a 2ª fase da Copa do Bra­­sil. O Alviverde precisou de uma grande atuação do goleiro Edson Mardden nos pênaltis. Ele defendeu três cobranças do São Caetano, garantindo o triun­­fo por 3 a 1 após revés por 1 a 0 no tempo normal (mesmo placar da partida de ida). O ti­­me pega agora o Figueirense. Já o Leão do Vale bateu o Barueri (3 a 0). Encara o Atlético-GO.

A torcida do Atlético não via os principais jogadores do time in loco há 144 dias. Mas, dentro de campo parece que pouca coisa mudou. A vitória de ontem por 2 a 0 sobre o Brasil de Pelotas teve diversos ingredientes encontrados em triunfos do ano passado, na Série B. O principal deles, a figura que fez toda a diferença a favor do Furacão: o experiente meia Paulo Baier.

Com 38 anos, o veterano começou a partida no banco de reservas, entrou aos 12/2.º e marcou o primeiro gol dez minutos depois. Aos 33, mudou o tom. Em vez de balançar a rede, deu o passe para o meia Everton definir o placar – e a classificação. No primeiro duelo, o Furacão já tinha vencido por 1 a 0.

"Entrou o Paulo Baier e desequilibrou o jogo. Aí o time do Atlético começou a ser melhor", resumiu o zagueiro Cirilo, do Brasil de Pelotas. O atleta se referia a um começo do segundo tempo em que, de forma até surpreendente, os visitantes se portavam melhor no confronto. Situação diferente da observada na etapa inicial, quando, em uma partida de ataque contra defesa, o Furacão não conseguiu furar a retranca adversária.

"Eu coloquei o Paulo, que é sempre bom, e ele entrou e foi decisivo. Ele é um superatleta e nos ajudou a construir uma boa vitória", admitiu o técnico Ricardo Drubscky, em entrevista ao site oficial do clube. No entanto, o comandante rubro-negro deixou claro que não pretende dar de volta a camisa 10 para o experiente atleta.

"O Paulo Baier sempre é determinante. Ele participou de uns 60% dos jogos no meu comando e quase sempre foi decisivo. Temos um elenco de qualidade e acreditamos que o Paulo pode render mais se entrar em alguns momentos para usarmos e abusarmos da qualidade dele", acrescentou Drubscky, que aumentou para dez jogos a sua invencibilidade no Janguito Malucelli.

A boa atuação do ídolo acabou sendo também um presente para a torcida, que, mesmo com a noite fria de ontem, esteve em bom número no Janguito Malucelli. O jogo registrou 5.458 pagantes e um público total de 6.172 pessoas.

Além da classe do "maestro", a torcida também ficou com a sensação de déjà vu por causa do time rubro-negro que estava em campo. Dos 11 titulares, 9 tinham jogado a última partida da Série B do ano passado. Com dores musculares, o lateral-direito Jonas ficou de fora e Léo foi uma das novidades, tendo participação decisiva no primeiro gol. Everton, que marcou pela primeira vez sob os olhos da torcida, foi a outra inovação. Ciro e Ederson ainda entraram no decorrer do segundo tempo.

Com a classificação para a segunda fase da Copa do Brasil, o Atlético espera agora o vencedor do confronto entre América-RN e Ji-Paraná, que jogam no próximo dia 25. Na partida de ida, a equipe de Natal venceu fora de casa por 1 a 0.

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