A reunião do Conselho Deliberativo do Atlético, no próximo sábado (27), no CT do Caju, prevê o julgamento do ex-presidente do clube, Marcos Malucelli, e de Alfredo Ibiapina Neto, ex-dirigente do Furacão. Os dois foram excluídos do quadro de sócios do Rubro-Negro em 2015 e recorreram da decisão da Câmara de Ética e Disciplina.
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Leia a matéria completaNo início de 2015, Malucelli e Ibiapina foram penalizados por causa da transação do atacante uruguaio Morro Garcia, em junho de 2011, no valor de U$ 3,5 milhões. Segundo a Câmara de Ética, os dois não respeitaram o artigo 78 do Estatuto do Clube, que determina aprovação do Conselho Administrativo para transferências acima de R$ 1 milhão.
“O Conselho Deliberativo não pode definir nada sem a minha presença. Eu não fui convocado para o julgamento para que eu possa realizar a minha defesa”, contesta Malucelli, que não acredita em um desfecho no sábado (27). “Isso é uma perseguição pessoal do Mario Celso Petraglia”, dispara o advogado contra o atual presidente do Conselho Deliberativo rubro-negro.
Eleito como candidato apoiado por Petraglia, no final de 2008, Malucelli esteve no comando do Furacão entre 2009 e 2011. Na temporada derradeira, o time foi rebaixado para a Série B do Brasileiro.
Logo no início da gestão, Malucelli e Petraglia se desentenderam e este se afastou do Atlético. Mais tarde, Petraglia reapareceu fazendo oposição ao comando do Furacão, especialmente nas redes sociais. Enquanto o time lutava contra o descenso, Petraglia divulgou os salários dos jogadores do clube no Facebook.
“Não falo com ele desde 2009. Eu era o presidente e ele queria mandar. Ele queria fazer comigo o que ele está fazendo com esse agora”, diz Malucelli, sobre a relação de Petraglia com Luiz Sallim Emed, presidente do Conselho Administrativo.
Malucelli contesta a agilidade da Câmara de Ética e Disciplina do clube. “Engraçado que em 2012 eu fiz uma representação contra o Petraglia sobre a venda do Kléberson em 2003 e até hoje não julgaram. Já o meu caso foi julgado rapidamente”.
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