Vice-presidente de futebol do Atlético no ano do título nacional, em 2001, Samir Haidar nega que Mario Celso Petraglia, então diretor de marketing do clube, tinha a intenção de mandar ‘metade do time titular’ embora durante o campeonato, como afirmou o técnico Geninho em um especial dos dez anos da conquista rubro-negra, publicado em 2011 pela Gazeta do Povo – e resgatado nesta quarta-feira, em homenagem aos 14 anos da conquista.
Hoje longe do futebol, o empresário garante que a rusga entre Petraglia e Geninho começou por causa da premiação referente à taça inédita. “O Geninho está bravo com o Mario sabe o porquê? Ele queria acumular a premiação acertada para o vice-campeonato com a do título. Isso não existe em lugar nenhum do mundo. Pesando no bem do clube, o Mario Celso bateu forte nisso”, revela Haidar, que confirma a existência de um racha dentro da diretoria atleticana na época.
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“Tinha um racha. Era uma ciumeira: ‘eu que fiz’; ‘não, fui eu’. Para falar bem a verdade, quem tratava das questões do futebol era o Carletto [Antônio, assistente da diretoria], o Mario e eu. O Marcos Coelho [presidente], claro, também participava de algumas coisas. O Geninho pegou o bonde andando”, afirma Haidar.
Segundo o ex-dirigente, mesmo antes da briga, Petraglia e Geninho já não mantinham uma relação próxima. Mesmo assim, garante que o atual presidente do Conselho Deliberativo não pretendia fazer uma limpa no elenco.
“O Mario Celso nem falava muito com o Geninho, falava comigo, que era do futebol. O Papa não vai falar direto com o padre, conversa com o cardeal. O Mario não dava muita bola para ele [Geninho]. Mas nem é nem bobo de falar que vai mandar metade do time embora. Isso é conversa fiada”, ressalta.
Procurado pela reportagem, Geninho não foi encontrado para comentar as declarações de Haidar.
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