Roberto foi o lateral-esquerdo mais utilizado em 2016, mas agora está treinando separado do grupo principal.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Encontrar um dono para a lateral esquerda voltou a ser um problema no Atlético. Desde a saída de Natanael, negociado com o búlgaro Ludogorets em julho do ano passado, o clube não encaixa um jogador na posição. Nesta temporada, cinco jogadores já foram utilizados pelos técnicos Cristóvão Borges e Paulo Autuori, mas a comissão técnica está mesmo garimpando o mercado para suprir a carência.

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As tentativas começaram logo que Natanael deixou o CT do Caju. O camisa 6, que fez 79 jogos em uma temporada e meia no Furacão, foi substituído de imediato em 2015 por Sidcley, que é meia de origem. Foram 12 jogos no Brasileiro, mas quem terminou como titular foi Roberto, que fez outras nove apresentações. No meio do caminho, Alan Ruschel chegou a atuar duas vezes antes de lesionar o joelho e passar por cirurgia.

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Em 2016, Roberto é quem mais jogou, novamente com nove oportunidades. Depois dele, Pará foi titular em quatro duelos, Sidcley em dois e, por último, o lateral-direito Léo foi improvisado na partida contra o Londrina. O português Bruno Pereirinha também foi utilizado em parte do jogo contra o Flamengo, pela Primeira Liga.

A improvisação de Léo, somado ao fato de que Roberto passou a treinar separado do grupo principal e que Pará sequer foi convocado para ficar no banco contra o Tubarão, escancara a necessidade de contratar nova uma opção para a função.

“Há carências e temos de trabalhar. A diretoria trabalha com a possíveis vindas. Todos querem melhorar a qualidade para dar o salto de qualidade, mas, para mim, cabe trabalhar no dia a dia”, revelou Autuori na semana passada.

“É a comissão técnica que resolve [sobre contratações]. Mas nós sempre estamos observando o mercado de atletas que possam fortalecer algumas posições necessárias”, lembrou o presidente Luiz Sallim Emed.

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