Jogador que mais vestiu a camisa do Atlético na história, com 354 partidas, Alan Bahia luta para retomar a carreira. Desde que deixou a Baixada definitivamente, em 2012, o volante não consegue se firmar em clube nenhum.
Aos 31 anos, tenta recuperar o prestígio no Treze-PB. Chegou a Campina Grande com cartaz, na condição de "homem de confiança" do técnico Givanildo Oliveira. Realizou três jogos pela Série C do Nacional, sem marcar gols, se machucou e ficou de fora dos últimos dois.
"Senti dores musculares e estou me recuperando. Logo estarei melhor. É importante conseguir uma sequência para retomar o meu futebol", diz Alan Bahia. O Galo da Paraíba, como é conhecido, joga amanhã contra o Cuiabá-MT, e está em dificuldade na competição.
Sobre o declínio, o baiano de Itabuna comenta: "Vivo uma vida diferente do que já vivi, tudo o que consegui foi com o Atlético, que era e sempre será a minha casa. A saudade é muito grande, é complicado. Mas futebol, infelizmente, é assim, a gente não escolhe muito".
Alan Bahia começou nos infantis do Furacão e acabou emprestado ao PSTC, de Londrina, clube que forjou também Jadson, Fernandinho, Dagoberto, etc. De volta, ganhou a primeira chance no profissional em 2002, num amistoso com o Joinville vencido pelo Rubro-Negro (1 a 0).
Valdir Espinosa foi o primeiro treinador a enxergar suas qualidades: marcação eficiente, bom toque de bola e faro de artilheiro. Mas quem deu suporte para a afirmação, em 2003, foi Mário Sérgio o Vesgo considerava Bahia uma "mosca branca", jogador raro.
O volante participou do vice-campeonato brasileiro, em 2004, do vice da Libertadores da América, no ano seguinte, foi duas vezes campeão paranaense (2005 e 2009). Raramente frequentou o banco de reservas.
Anotou 51 gols com a camisa vermelha e preta, entre eles o milésimo tento atleticano em Brasileiros. No tempo em que a "paradinha" era liberada, atingiu a perfeição na cobrança de pênalti que humilhava os goleiros. "Só tenho ótimas recordações. Fui muito feliz", resume Alan Bahia.
Em 2009, saiu pela primeira vez, emprestado para o Vissel Kobe, do Japão. Seguiu para o Al-Khor, do Qatar e retornou em 2011, já sem a mesma moral de outrora. Foi novamente emprestado, agora para o Goiás, depois para o América-RN até terminar o contrato.
A partir daí, rodou pelo Rio Verde-GO (2013), XV de Piracicaba (2014) até ser contratado pelo Treze-PB. "Consegui mostrar meu futebol, mas foram passagens curtas, sempre por empréstimo. E jogar por equipes menores é diferente, tem que se adaptar".
Com a rodagem, o estilo de jogo mudou. "Antes eu corria mais e pensava menos. Agora eu penso mais e corro menos. A experiência ajuda bastante", comenta Alan Bahia, que no Rubro-Negro costumava atuar com a camisa 7.
O jogador crê ainda ter cinco anos de bola pela frente. E já sabe onde quer se despedir. "Tenho o sonho de voltar a jogar no Atlético, claro. Acompanho todos os jogos do time. Seria muito legal jogar na Arena, ficou linda demais", declara.
Lula tenta se aproximar do favorito à presidência da Câmara, mas Hugo Motta quer independência
Maduro fala em usar tropas do Brasil para “libertar” Porto Rico; assista ao Sem Rodeios
Guinada da Meta pode forçar desvio de rota de STF e Lula quanto à censura nas redes
Enquete: você acredita que a censura nas redes sociais vai acabar após a declaração de Zuckerberg?
Deixe sua opinião