O Atlético não esconde a desmotivação com o Campeonato Paranaense, mas neste domingo (16), às 16h, inicia luta por uma vaga na final do torneio diante do Londrina, na Arena da Baixada.
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A disputa regional deste ano está marcada por uma bagunça extracampo, com pendências na Justiça e indefinição em relação aos confrontos do mata-mata. Após a derrota para o Flamengo pela Libertadores, no meio de semana, alguns jogadores rubro-negros criticaram muito o Estadual, deixando clara a falta de vontade em disputar a competição.
“Se fosse por mim, já terminava esse campeonato e o Atlético saía”, disparou o zagueiro Thiago Heleno, um dos líderes do elenco.
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Leia a matéria completaCom a cabeça mais fria, o tom do discurso entre os atletas foi amenizado. “Temos essa dúvida se o campeonato vai chegar até o fim. É lógico que nós queríamos que o torneio fosse mais organizado, mas nossa equipe é muito profissional. Estamos focados para enfrentar o Londrina”, garante o volante Deivid, que será titular mais uma vez neste fim de semana.
“Em termos de motivação não é o melhor. O grande incentivo para os profissionais é uma competição bem feita, com estádios cheios. A lembrança será muito ruim de um campeonato como esse. Mas o que tem a ver com a história do Atlético nos importa. Nós também queremos contribuir no crescimento dessa história e os títulos serão contabilizados”, analisa o técnico Paulo Autuori.
O Londrina, adversário rubro-negro, foi um dos times beneficiados pelo tapetão no Paranaense. A equipe havia perdido em casa o jogo de ida das quartas de final para o J. Malucelli por 3 a 1, ficando muito perto da eliminação. Mas após o Jotinha ser excluído do mata-mata no STJD, o LEC ganhou um novo adversário, o Rio Branco, pelo qual passou sem muitas dificuldades. Foram duas vitórias: 1 a 0 e 3 a 0.
A Federação Paranaense de Futebol se posicionou a favor da mudança do chaveamento das quartas de final, apoiando um pedido de Paraná e Cascavel, mas o caso ainda não ganhou uma resposta final do STJD.
“A Federação fez isso só para fazer o papel de bom moço com aqueles que pediram e tentaram entrar com recurso. Mas a Federação jogou contra ela mesma. Porque quando poderia ter parado o campeonato e resolvido o problema, não fez”, critica o Autuori.
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