• Carregando...
Aos 26 anos, o goleiro Santos fez apenas duas partidas em 2016 pelo Atlético, ambas no Estadual. | Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
Aos 26 anos, o goleiro Santos fez apenas duas partidas em 2016 pelo Atlético, ambas no Estadual.| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

Quando o Atlético receber o líder Corinthians, nesta quarta-feira (3), às 21h45, pela 18.ª rodada do Brasileiro, as atenções na Baixada estarão voltadas para a meta rubro-negra.

Confira os palpites para os jogos da 18ª rodada do Brasileirão

Leia a matéria completa

A convocação de Weverton para defender a seleção olímpica na Rio-2016 abriu uma lacuna na posição. Para substituir o ídolo e capitão, o técnico Paulo Autuori tinha três opções: Santos (26 anos), Rodolfo (25) e Lucas Macanhan (22). O escolhido foi o primeiro, que já disputou dois jogos esse ano pelo Furacão, ambos pelo Estadual.

FICHA TÉCNICA: Veja as prováveis escalações

Ranking de força mede o embalo dos times na Série A. Veja a 3ª edição!

Leia a matéria completa

“A palavra do preparador de goleiros [Luciano Oliveira] foi decisiva”, afirma Autuori, ao site oficial do clube. O treinador revela que a escolha se estende para a sequência em que não contará com Weverton, que pode desfalcar o time por até quatro jogos. “É importante que nossa torcida saiba como é difícil para um goleiro ficar tanto tempo sem jogar e que apoiem”, prossegue.

Encarar o líder, diante da torcida, na ausência do ídolo Weverton, deve ser enfrentado como uma grande chance por Santos. A opinião é de ex-arqueiros do clube. “É difícil no início, porque existe a comparação com o Weverton. Por isso, é muito importante fazer uma atuação segura dentro de casa, dar conta do recado, para a torcida apoiar”, aconselha Altevir Sales, goleiro do Rubro-Negro nos anos 1970.

Já para Roberto Costa, que guardou a meta atleticana entre os anos 70 e 80, a escolha por Santos foi acertada. “Ele está com mais bagagem, tem mais jogos recentes pelo clube, isso o prepara melhor”, opina. “Essa é uma oportunidade que todo goleiro no mundo quer ter. A responsabilidade é grande”, prossegue.

Marolla, por sua vez, goleiro do Furacão nos anos 80, avalia que a brecha deixada por Weverton é valiosa para Santos. “Ninguém é intocável”, afirma. Por outro lado, Gilmar, arqueiro rubro-negro nos anos 90, adverte sobre a pressão que recai sobre o substituo. “Com certeza pesa. Mas a torcida do Atlético é compreensiva com quem vem da base”, confia.

Além de Santos, o lateral-direito Léo, o lateral-esquerdo Sidcley, o zagueiro Thiago Heleno, os volantes Otávio e Hernani, o meia Vinícius e o atacante Walter devem voltar ao time titular. O duelo marca o reencontro do Furacão com o técnico Cristóvão Borges, que dirigiu o clube em 20 partidas entre outubro de 2015 e março de 2016.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]