A arbitragem do empate entre Atlético e Santos, quarta-feira (19), não agradou o técnico Claudinei Oliveira. O comandante rubro-negro não poupou críticas ao rondoniense Arnoldo Vasconcelos Figarela, que estaria deslumbrado em do Peixe. "Quando vi [o árbitro] falei aos jogadores que o Robinho e o Edu Dracena iam apitar o jogo. Por quê? O juiz está encantado de apitar um jogo do Robinho, um ídolo, seleção brasileira, Copa do Mundo", disparou Claudinei na coletiva após a partida. "No final do jogo, só faltou ele pedir a camisa do Robinho, um autógrafo. Então a gente tinha essa preocupação e vimos o que aconteceu", completou. As reclamações também se concentraram nos cartões amarelos Cleberson e Sueliton foram advertidos ainda no primeiro tempo. "Cartão amarelo do Sueliton foi o Robinho quem pediu. É a terceira dele, e ele não tinha feito nem duas. Não dava amarelo ao Santos também", disse o treinador. O único amarelado do Peixe, Alan Santos, tomou o cartão aos 43 minutos da segunda etapa. Claudinei também criticou a CBF por escalar um árbitro com menos experiência. "Quando vi a escala de arbitragem vi que o árbitro era CBF-2, um árbitro sem tanta rodagem, a CBF também tem que dar importância ao campeonato", disse Claudinei. "Tem árbitro Fifa, aspirante Fifa e CBF-1. Acho que tem muita gente na frente desse árbitro para apitar, sem julgá-lo", destacou o treinador. Figarela, apesar de figurar no quadro de entrada da arbitragem da CBF, tem 45 anos, idade-limite para apitar partidas nacionais, e nunca havia atuado em uma partida de Série A. Em 2011, foi punido pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) após relatar uma infração inexistente na justificativa da expulsão de um atleta do Boa Esporte, contra o Guarani. No jogo do Atletico com o Santos, o árbitro citou o arremesso de uma bolinha de papel no gramado da Arena.
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