Três partidas dentro de casa, time principal no centro das atenções e uma tabela indigesta para o principal concorrente. O Atlético fechou a sétima rodada do returno ainda a dois pontos do líder Londrina, mas com um cenário capaz de permitir ao clube seguir sonhando com a chegada à final do Campeonato Paranaense.

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A tabela – tanto a do Fu­­racão quanto a do LEC – é o primeiro indício dessa realidade. O Rubro-Negro terá três jogos em casa. Dois deles efetivamente como mandante, contra Arapongas e Coritiba. Outro na prática, diante do J. Malucelli, dono do Ecoestádio, mas que tem cedido a maior parte das arquibancadas para o adversário quando enfrenta o trio de ferro.

No sábado, contra o Lon­­drina (1 a 1), o Atlético registrou seu maior público no estadual – 5.189 pagantes. Um público que apoiou o time até o fim e deixou os jogadores animados para a sequência da competição. "Eles [torcida] passam uma energia muito boa pra gente no campo. Se continuarem comparecendo até o final temos chances muito boas de chegarmos à final do campeonato", disse o meia Zezinho.

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O Londrina, por sua vez, terá de sair duas vezes de casa, contra o desesperado Paranavaí e o Coritiba, na última rodada. No Café, recebe o Operário, que cresceu de produção no returno, e o confronto direto com o J. Malucelli. Qualquer revés nessa dura série seria a brecha que o Atlético está esperando. "Temos que esperar o Londrina tropeçar e na hora em que isso acontecer, devemos aproveitar a chance e ultrapassá-los", disse Zezinho.

Uma espera com bem me­­nos pressão. Além dos resultados terem melhorado em relação ao segundo turno, o sub-23 verá o foco mudar totalmente para o time principal, que na próxima quarta-feira estreia na Copa do Brasil, contra o Brasil de Pelotas. Será a primeira partida oficial em 2013 do grupo comandado por Ricardo Drubscky e que, com poucas alterações, obteve o acesso à Série A do Brasileiro em 2012.