O sub-23, de Douglas Coutinho, teve grande valorização no Estadual| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Atleticanas

Rômulo

Artilheiro do Campeonato Baiano com 13 gols em 14 jogos, o atacante do Bahia de Feira está na mira do Furacão. O Atlético disputa o atleta com a dupla Ba-Vi, mas as propostas dos clubes soteropolitanos teriam sido baixas, segundo apurou a reportagem. O clube nordestino estaria pedindo R$ 1 milhão pelo seu astro.

Idas e vindas

Outros atletas devem ser anunciados em breve pelo Rubro-Negro. O volante Joadson, do Feirense-BA, já estaria treinando no CT do Caju. O mesmo caso do zagueiro Dráuzio, que estava no Paulista. Por outro lado, o meia Martín Ligüera deve desembarcar no Joinville; e o atacante Pablo no Figueirense. O clube não confirma as negociações.

Dúvida

Com Zezinho suspenso, o técnico Arthur Bernardes tem uma dúvida para a partida decisiva contra o Operário. Marcos Guilherme, Harrison e Bruno Pelissari são os candidatos a camisa 10. O atacante Crislan também está suspenso, mas Douglas Coutinho, que não jogou o Atletiba, retorna à equipe.

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Campanha satisfatória, vitória esmagadora em um Atle­­tiba, sonho de título... Não bas­­tassem as alegrias dentro de campo, o time sub-23 do Atlético tem tudo para gerar um lucro considerável para os cofres rubro-negros.

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De acordo com um levantamento da Pluri Consultoria (estudo feito com exclusividade para a Gazeta do Povo), o valor de mercado da equipe alternativa atleticana subiu 83,8% com o êxito no Paranaense.

Pelo estudo, antes de o Es­­tadual começar o elenco sub-23 valia 6,2 milhões de euros, o equivalente a R$ 16,2 milhões. Hoje o valor do elenco pulou para 11,4 milhões de euros – cerca de R$ 30 milhões.

O resultado foi alcançado utilizando 80 indicadores para determinar as cifras – como fundamentos técnicos, idade, desempenho técnico até o possível retorno de marketing e convocações para a seleção de base.

Mais do que desempenho no certamente regional, segundo Fernando Ferreira, sócio-diretor da Pluri, foi decisivo para o boom financeiro o fato de que alguns jogadores de Arthur Bernardes serão aproveitados no time principal rubro-negro.

"É o efeito vitrine", lembra Ferreira. "Foi uma grande sacada do Atlético ao colocar os jovens no Paranaense. Fez com que os atletas ganhassem ritmo contra equipes profissionais e chamasse a atenção de investidores. Como corresponderam, o olho de todo mundo cresceu. Agora alguns deles estão prontos para jogar na equipe principal."

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No entanto, o consultor admite que esse efeito positivo ocorreu também porque o Furacão é o líder do segundo turno. Mas o inverso não ocorreria. "Se a equipe fosse mal, os jogadores não iriam desvalorizar tanto porque ainda são novos. Como já não se esperava muito deste time, o risco era pequeno", afirma.

Pela planilha de dados, o grande destaque é o meia Marcos Guilherme, de 17 anos. "Ele tem um potencial de valorização assustador. É muito garoto, é habilidoso, uma joia para o futuro. Um jogador que pode se transformar em um jovem ídolo", prevê o avaliador, evitando revelar valores individuais.

Artilheiro do Furacão no Paranaense, com 11 gols, Douglas Coutinho, 19 anos, vem logo em seguida. "É mais um jogador para ter destaque nacionalmente", aposta, lembrando que esse lucro com os atletas só aparecerá no futuro. "Os donos dos direitos econômicos não vendem agora. Quem segurou até os 20, 21 anos, já passou pelo pior. Ago­­ra vem a parte boa. A tendência é esperar até que vinguem nacionalmente."