Para o técnico Enderson Moreira, o futebol de baixa qualidade apresentado pelo Atlético na Copa do Brasil é reflexo da participação do time no Torneio da Morte, a disputa contra o rebaixamento no Paranaense. Depois de eliminar o Remo nos pênaltis na quarta-feira (15), na Arena da Baixada, o comandante escancarou como a pressão no Estadual impede o crescimento da equipe.
“Precisamos dar um passo de cada vez, mas estamos ansiosos para terminar isso. Precisamos sair dessa situação. Não podemos abrir mão”, disse. “Precisamos manter o foco, mas é difícil para um time como o Atlético estar disputando isso”, completou.
Um empate em casa neste sábado (18), às 18h30, contra o Rio Branco, basta para o Furacão se acabar com o risco de rebaixamento.
Enderson ressaltou que a salvação no Paranaense seria um alívio para o psicológico dos jogadores, inseguros desde que começaram a disputa da competição. “É um processo lento e temos conversado muito sobre isso. O torcedor está chateado, angustiado e decepcionado. Mas os atletas também estão”, comentou.
Caso o Atlético consiga o objetivo já no fim de semana, o foco muda dentro do CT do Caju. A meta, então, será reconstruir o time para a temporada. Além da Copa do Brasil – o Furacão encara o Tupi-MG na segunda fase –, o clube tem no calendário a Série A.
“Depois de nos garantirmos matematicamente, o foco será na reconstrução da equipe. Não só com a chegada de atletas, reforços, mas também na forma de pensar o jogo. Tenho confiança de que teremos um time competitivo”, ressaltou o técnico.