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O triunfo por 1 a 0 na lar­­gada da fase de grupos confirmou o favoritismo do Furacão ontem. Temido por usar a altitude de 3.600 m de La Paz como aliada, o oponente não assusta tanto como visitante. Dos 59 jogos disputados fora de casa pela Libertadores, o The Strongest só venceu quatro e o último há mais de duas décadas – 2 a 1 contra o também boliviano Jorge Wilstermann.

A opção do Atlético por atuar com dois volantes e dois meias deixou os times com a mesma estrutura tática, o 4-4-2. Iguais também foram no péssimo toque de bola. O Rubro-Negro não engatava uma sequência mínima de passes, travando o jogo e entregando o domínio de graça para o adversário. Quando conseguiu acertar o mais básico dos fundamentos, o Furacão assumiu a partida. Assustou, com duas chances seguidas e uma bola na trave de Sueliton.

E foi após uma boa troca de passes que a rede balan­­çou. Com cruzamento de Sueli­­ton, Paulinho Dias cabeceou para marcar o seu primeiro gol com a camisa atleticana. "É uma característica que eu tenho de infiltrar bem na área, mesmo sendo volante", explicou o jogador. Festa na arquibancada e efusiva comemoração de Adriano, ainda no banco de reservas.

Apesar da superioridade, o Atlético teve a atuação comprometida pela condição do campo em péssimo estado. "Um jogo difícil em um campeonato tão competitivo e o gramado não ajuda", la­­mentou Fran Mérida. Pela Libertadores, os dois próximos compromissos são longe de casa. Primeiro, encara o Vélez Sarsfield, dia 25, no El Fortin de Liniers, em Buenos Aires. Depois, no dia 13 de março, pega o Universitário, no Monumental de Lima.

O reencontro com o Tigre boliviano encerra a fase de grupos, dia 8 de abril, nas alturas de La Paz. No Paranaense, o sub-23 enfrenta o Cianorte, domingo, fora de casa.

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