O UFC coloca, enfim, a Arena da Baixada na rota das grandes atrações internacionais. É o principal momento do estádio como espaço multieventos e abre a perspectiva de faturamento alto para o Atlético.
Um mês e meio antes dos combates, dia 14 de maio, o UFC 198 já é um sucesso. A perspectiva de recorde de público da modalidade no país, 45 mil pessoas, na primeira vez em um estádio, é só uma questão de tempo.
Resta ao Furacão capitalizar a mistura futebol e MMA ainda mais em termos de marketing e financeiramente. E projetar uma caminhada que mantenha o clube em destaque como sede e promotor de eventos além dos jogos de futebol.
Estamos muito satisfeitos. Ainda não dá para mensurar os ganhos. Mas é uma coisa absurda, com certeza
“Estamos muito satisfeitos. Ainda não dá para mensurar os ganhos. Faremos um trabalho em cima disso. Não dá para chutar. Mas é uma coisa absurda, com certeza”, comemora Mauro Holzmann, diretor de marketing do Atlético.
O Rubro-Negro não detalha como fechou a parceria com o UFC. Revela somente que não está apenas alugando a Arena, que ficará à disposição da empresa norte-americana por 16 dias. Divide toda a operação e os rendimentos do evento.
“Acredito que o maior impacto é mostrar que a Arena pode receber qualquer tipo de evento, já que consegue receber o UFC. E abre também o Atlético para outros tipos de pessoas”, avalia Erich Betting, especialista em marketing esportivo.
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Uma das medidas que o clube tomou antes mesmo de anunciar o acerto com o UFC foi trocar o nome de sua casa para Estádio Atlético Paranaense. O objetivo é divulgar a própria alcunha em todas as referências sobre o local do UFC 198.
Na primeira coletiva dos atletas, quarta-feira (30), o distintivo do Furacão apareceu na transmissão o tempo todo, ao lado das marcas da Rede Globo, do Canal Combate e do próprio UFC. A conversa passou ao vivo em tevê fechada e internet.
No dia 14, os duelos serão veiculados pela televisão para mais de 150 países, de 21 idiomas. A página do UFC no Facebook possui mais de 19 milhões de curtidas. O alcance é global.
Tamanha exposição é um trunfo do Atlético na busca por novos patrocinadores e para o naming rights da Baixada – recurso extra que o clube contou de 2005 a 2008, ao ceder o nome do estádio para a empresa japonesa Kyocera.
“Mostramos para o UFC que temos um palco diferenciado, com teto retrátil, sem risco de intempéries, localização central. É uma parceria que será duradoura e trará, sem dúvida, outros dividendos”, afirma Holzmann.
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