Um mês após a briga generalizada entre torcedores de Atlético e Vasco na Arena Joinville, durante o último jogo do Brasileirão, o saldo é de 25 pessoas presas e seis ainda com mandados de prisão a serem cumpridos, tanto no Paraná quanto no Rio de Janeiro. E, ao que parece, os envolvidos não devem deixar a Penitenciária Industrial de Joinville tão cedo duas pessoas seguem presas na capital fluminense, mas serão transferidas nos próximos dias para a cidade catarinense.
"Dependemos dos réus apresentarem a defesa, estamos no compasso de espera. Cada um [dos presos] tem dez dias para fazer isso. Depois será marcada a audiência, com testemunhas e interrogatório dos acusados", explicou Ricardo Paladino, promotor do Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC).
Um grupo de torcedores já havia tentado revogar a prisão preventiva no final de dezembro, mas o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC) negou o pedido de habeas corpus. O desembargador Guilherme Nunes Born, da 1ª Vara Criminal da Comarca de Joinville, entendeu que não havia garantia de que os presos não voltariam a praticar os mesmos crimes.
O advogado Haroldo César Nater, que representa 11 torcedores do Atlético, criticou a poder judiciário de Santa Catarina, que, segundo ele, teria o "interesse de que os acusados recebam a pena antes de serem condenados".
Os presos estão dividido em duas celas da penitenciária catarinense. As condições seriam precárias e sob ameaças constantes de rebelião. "Já fizemos tudo o que foi possível aqui em Santa Catarina. Aqui as coisas vão a passo de tartaruga e não há interesse para que se resolvam", fechou Nater.
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