O presidente do Atlético, Mario Celso Petraglia, e o grupo político liderado por ele ainda não se posicionaram oficialmente sobre as eleições de dezembro no clube. Enquanto as alas de oposição costuram apoios e discutem o nome de potenciais candidatos, Petraglia desconversa sobre a tentativa de reeleição.
Recentemente, em uma reunião com o grupo que o elegeu, teria dito que não vai concorrer. Estaria sem vontade de seguir no clube. As prioridade na reta final de mandato são manter o time na Série A e formalizar um acordo com os poderes municipal e estadual para renegociar as dívidas da Arena da Baixada.
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Em 2014, quando conseguiu estender o período na presidência em mais um ano, Petraglia pediu um voto de confiança para realizar o seu sonho de finalizar o estádio atleticano e garantiu a conselheiros que deixaria o comando do Atlético no fim de 2015. A Baixada ganhou o desejado teto retrátil, mas as contas da reforma do estádio ainda atormentam o dirigente.
Caso opte realmente por não concorrer, Petraglia deve indicar um de seus vices, o médico Luiz Salim Emed. De perfil calmo e sereno, ele funciona atualmente como um filtro ou um para-raios do atual presidente na gestão. O outro vice, Márcio Lara, de temperamento mais explosivo, enfrenta rejeição dentro da própria cúpula atleticana.
Um dos líderes da oposição, o professor Judas Tadeu Mendes Grassi, tem convicção da não participação de Petraglia no pleito. “Ele nunca ganhou uma eleição sem o apoio do [José Carlos] Farinhaki [ex-presidente]. Venceu em 1995 porque ele renunciou à disputa e em 2011 porque ele foi seu grande cabo eleitoral”, disparou.
Já o grupo político encabeçado pelo advogado Henrique Gaede acredita que Petraglia será o candidato da situação.