O jogo
Mesmo sem os três atacantes, o Atlético manteve a ofensividade e abriu o placar com Guerrón. Wellington empatou no primeiro tempo, tentando compensar a expulsão de Roger. Mas Ligüera matou o jogo no início da etapa final.
Se o empate contra o Cruzeiro na antepenúltima rodada do Brasileiro 2011 foi decisivo para o rebaixamento do Atlético, o reencontro, ontem à noite, em Sete Lagoas (MG), trouxe um gostinho de vingança para o Rubro-Negro.
No mesmo palco da virtual queda, a Arena do Jacaré, o Furacão derrotou o Cruzeiro por 2 a 1, deu de certa forma o troco e eliminou o rival da Copa do Brasil na ida, em Curitiba, os atleticanos venceram pelo placar mínimo. Além disso, o time ganha moral para o Atletiba decisivo deste domingo, no Couto Pereira, pelo Paranaense. O adversário do Furacão nas quartas de final será o Palmeiras, que goleou ontem o Paraná.
A formação sem os habituais três atacantes, o que à primeira vista parecia um indicativo de cautela do ofensivo técnico Juan Ramón Carrasco, se mostrou uma opção interessante. A equipe não deixou de atacar, marcou em cima e chegou a ameaçar o goleiro Fábio. Quando a Raposa equilibrava as ações, Guerrón tratou de acalmar os ânimos dos donos da casa com um bonito gol após lançamento do meia Ligüera (25/1º).
O cenário ficou ainda melhor para o Rubro-Negro dez minutos depois, quando o meia Roger simulou um pênalti, recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso.
Wellington Paulista ainda tentou adiar a classificação ao converter uma penalidade infantil cometida por Patrick (39/1º). Só que aos 14 da segunda etapa, Guerrón retribuiu a assistência do primeiro tempo, serviu o uruguaio Ligüera, que matou o jogo.
"Chegamos aqui com a proposta de marcar em cima para surpreender e deu certo. Aumentamos a vantagem e depois administramos. Agora temos de pensar na final [do Paranaense, contra o Coritiba]. Não tem favorito, está zero a zero", disse o zagueiro Bruno Costa. "Estou trabalhando e sabendo aproveitar a oportunidade. Mais uma vez mostrei que quero uma vaga na equipe", emendou o equatoriano Guerrón, que assumiu a artilharia isolada da competição com sete gols.
Sentindo a eliminação iminente, o meia Souza perdeu a cabeça, deu de sola em Heracles, mas não recebeu mais do que um cartão amarelo. O lateral-esquerdo foi atendido fora de campo, mas precisou voltar porque todas as substituições tinham sido feitas. Após o jogo, Vagner Mancini foi demitido pelo Cruzeiro.
"Temos de superar tudo, pancada, cansaço, o jogo em si e valorizar essa vitória. Tudo isso serve de motivação para sairmos com a vitória no domingo", fechou Heracles.
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