
O recorrente discurso dos jogadores de que falta um título ao atual elenco do Atlético pode terminar, com um final feliz para a torcida, nesta quarta-feira (20), às 21h45, em Juiz de Fora-MG.
A decisão da Primeira Liga, contra o Fluminense, é a melhor oportunidade para o Rubro-Negro deixar para trás o peso da falta de conquistas — desde 2009, quando venceu o Paranaense, o clube não é campeão. Ao mesmo tempo, o grupo de atletas, cuja base está junta desde 2014, tenta acabar o risco de passar em branco na história do Furacão.
“Por jogar em um clube da grandeza do Atlético, a pressão sempre vai existir. Estamos preparados para tudo. Deixamos para trás só times grandes, de ponta. Na quarta será outra guerra”, acredita o meia Nikão, autor do primeiro gol da vitória por 2 a 1 sobre o Paraná, sábado (16), na partida de ida da semifinal do Paranaense.
O camisa 11, que não balançava a rede desde agosto do ano passado – contra o Joinville, pela Sul-Americana –, alerta que o momento merece foco exclusivo na Primeira Liga. Segundo ele, é hora de mudar a chave e deixar o mata-mata do Estadual para depois. E também de aflorar o espírito guerreiro de toda equipe campeã.
“Não se trata de quartas de final ou semifinal. É uma final. E não se ganha final só na técnica. Tem de ter coração, coragem, raça. Essa é a cara, a identidade do Atlético. Vamos focados e sabendo que temos totais condições de trazer a taça para Curitiba”, confia o atleta, que dedicou o gol contra o Tricolor à esposa grávida.
Para o técnico Paulo Autuori, a decisão contra o Flu também será um teste da evolução da mentalidade dos atleticanos. Desde a derrota no Atletiba (20/3), o comandante tem cobrado publicamente que o time melhore sua força psicológica.
“Prefiro responder após o jogo, mas é o momento de colocarmos à prova [a força mental do time]”, pontua.
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