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Petkovic reclama de poucos jogos para acertar o time | Albari Rosa/Gazeta do Povo
Petkovic reclama de poucos jogos para acertar o time| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

No discurso do técnico Dejan Petkovic, o Atlético tinha "obrigação" de vencer os dois jogos desta semana. Falhou contra o Londrina, na quinta-feira, ao empatar pela terceira vez no Paranaense. Por isso o duelo de hoje, às 18h30, contra o Arapongas, ganhou contornos ainda mais decisivos para o futuro do sub-23.

Se perder, pode até segu­­rar a lanterna do campeo­­nato caso o Toledo vença o líder Maringá fora de casa. Um triunfo, combinado com derrotas de Operário e de Prudentópolis, por outro lado, colocaria o Rubro-Negro pela primeira vez dentro da zona de classificação para o mata-mata, entre os oito primeiros.

"Não tivemos os resultados de que precisávamos. Perdemos dois pontos no final [contra o Tubarão], mas nada melhor do que recuperar logo e tranquilizar o time para termos confiança na reta final", garante Petkovic, que foi mestre na arte de dar assistências como jogador, problema detectado por ele na equipe.

A escassez de jogos, segundo o sérvio, é o principal vilão pela campanha irregular do sub-23. O treinador novato foi contratado em 27 de dezembro e teve 22 dias para trabalhar até a estreia, no empate sem gols com o Prudentópolis (18/1). Até aqui, foram sete rodadas disputadas, com apenas seis pontos conquistados, e torcida desacreditada.

"Essa falta de ritmo faz com que [o time] esteja pecando no último detalhe, no último passe para a finalização", analisa. "A conclusão tem de ser mais certeira", emenda o treinador, cobrando resultados imediatos para evitar o vexame de participar do Torneio da Morte junto dos outros três piores colocados na primeira fase – dois serão rebaixados.

O clube passou por tal demérito pela última vez em 1980, mas as regras eram outras. O Estadual tinha 20 times e apenas oito se classificavam para a fase final. Os outros 12 jogaram entre si para evitar o rebaixamento e o Furacão se salvou como ‘campeão’ do minitorneio.

Situação que, três décadas depois, ainda pode ser evitada. "Temos quatro jogos e não temos de dar desculpas, satisfações. Simplesmente temos de nos fechar e fazer acontecer os resultados", banca Petkovic.

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