Pouco mais de 14 anos depois, o Atlético vive a expectativa de colocar mais de 30 mil pessoas na Arena da Baixada no jogo dessa quarta-feira (24), às 19h30, contra o Criciúma, pela Primeira Liga. A última vez que se viu um público desse tamanho foi na final do Brasileiro de 2001, quando 31.470 pagantes viram o Furacão encaminhar o título nacional com uma vitória de 4 a 2 sobre o São Caetano.
ENQUETE: promoção, artilheiro, grama sintética… O que motiva os atleticanos?
Com a nova Arena reformada para a Copa do Mundo e com capacidade para 43 mil pessoas, o maior público pagante registrado foi no Atletiba do dia 21 de junho do ano passado: 26.773 torcedores. Agora, contra o Criciúma, com cerca de 16 mil ingressos já vendidos, esse número deve ser batido.
“Houve uma boa resposta do torcedor com a procura de ingressos, foi além das nossas expectativas”, comemora o presidente rubro-negro, Luiz Sallim Emed.
Motivos não faltam para o estádio rubro-negro estar cheio. Passa pela estreia do gramado sintético, a reestreia do atacante Walter e os ingressos promocionais, a R$ 40 a inteira e R$ 20 a meia.
“É um conjunto desses fatores”, aposta Sallim. “Queremos promover a Primeira Liga também e ultrapassar o recorde de público da competição, do jogo entre Atlético-MG e Flamengo”, conta o dirigente, referindo-se aos 29.033 pagantes (30.378 total) que estiveram no Mineirão.
Para alavancar ainda mais a presença rubro-negra, o Atlético deve colocar a torcida do Criciúma em camarotes, abrindo o espaço na torcida visitante para os atleticanos.
Além disso, o clube ainda está promovendo uma ação para valorizar até os sócios que não forem ao jogo. Quem desabilitar o seu cartão para essa partida e tiver a sua cadeira vendida, receberá o valor do ingresso, tirando impostos e taxas, descontado da sua mensalidade.
“O Atlético mais uma vez sai na frente com essa ação. Nós queremos valorizar os sócios que foram muito fiéis nesses dois anos sem Arena, nos acompanhando em Paranaguá, no Janguito Malucelli. O valor é simbólico, o que vale é o reconhecimento”, destaca Sallim. “Queremos todos os sócios no jogo, mas para quem não puder ir, pedimos que desabilite o cartão. Assim todo mundo ganha”, acrescenta. Dos cerca de 20 mil sócios, 1.500 já optaram por essa medida.
Um primeiro aperitivo já ocorrerá na manhã dessa terça-feira (23), com um treino aberto no estádio para os sócios e não sócios que compraram o ingresso, que custava duas timemanias. A imprensa ficará de fora pois, segundo o presidente rubro-negro, ainda faltam alguns detalhes para o estádio ser apresentado como se deve.
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