Confirmado pelo técnico Paulo Autuori como titular no Atletiba deste domingo (1.º), às 16 horas, na Arena da Baixada, o prata da casa Deivid, integrante mais antigo do elenco rubro-negro, personifica a fase negativa do Atlético diante do Coritiba. O duelo, que abre a decisão do Paranaense, pode encaminhar o fim da série de sete anos sem título do Furacão.
Com 253 jogos pelo clube – 18 deles em 2016 –, o volante tem apenas 36,1% de aproveitamento nos 12 jogos que disputou diante do principal rival desde 2010, quando foi alçado das categorias de base. No mesmo período, os rubro-negros venceram apenas 35% do pontos contra o Coxa.
Ao todo, são nove derrotas, seis empates e somente cinco vitórias atleticanas– Deivid entrou em campo em três triunfos, quatro empates e cinco reveses.
Uma das vitórias no clássico, porém, não pôde nem ser comemorada pelo londrinense, hoje com 27 anos. Em 2011, o último jogo na Arena antes da reforma do estádio para a Copa do Mundo de 2014, marcou também o rebaixamento para a Série B.
Coquinho, como é chamado pelos companheiros no CT do Caju, vai substituir Otávio, expulso no segundo jogo da semifinal contra o Paraná, no último domingo (24). A escolha do treinador tem base, além da capacidade de marcação do atleta, na experiência do camisa 5 em clássicos. Ele formará a dupla de volantes ao lado de Jadson.
Há uma década no Atlético, incluindo o período na base, Deivid viveu no início desta temporada um momento inusitado novo. O meio-campista, que até então tinha apenas dois gols com a camisa vermelha e preta, balançou a rede três vezes neste Estadual. Foram dois contra o Rio Branco (10/2), na vitória por 2 a 0, e outro contra o Foz do Iguaçu (3/3), no empate por 1 a 1.
O feito o colocou, na época, como artilheiro do time no ano, situação inédita na carreira do jogador. Ele segue, ao lado de Vinícius, como vice-artilheiro.
Seja com gol ou desarmes, o jogador do elenco mais identificado com o Atlético não quer deixar passar a chance de levantar sua primeira taça como profissional. Ainda mais diante do rival alviverde.
“Independentemente de quantos jogos eu fizer, eu quero ganhar títulos. Se não for com maioria de jogos [em campo], quero contribuir nas partidas que eu fizer para levantar a taça”, avisou Deivid, no fim da temporada passada.
Como a PF costurou diferentes tramas para indiciar Bolsonaro
Problemas para Alexandre de Moraes na operação contra Bolsonaro e militares; acompanhe o Sem Rodeios
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro
Enquete: como o Brasil deve responder ao boicote de empresas francesas à carne do Mercosul?