Weverton parte em busca do inédito ouro olímpico nos Jogos do Rio de Janeiro.| Foto: Henry Milleo/Gazeta

O Atlético ganhou um representante na corrida do Brasil pelo inédito ouro olímpico. Weverton foi chamado pelo técnico Rogério Micale para a seleção nacional, na vaga de Fernando Prass, do Palmeiras, cortado por causa de uma fratura no cotovelo direito.

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“Estou muito feliz. A ficha ainda está caindo. Trabalhamos sempre com a expectativa de que isto possa acontecer”, comentou Weverton, ao site oficial do Furacão. O camisa 12 tem contrato com o clube até 28 de maio de 2017 e é o segundo atleticano chamado para os Jogos -- em 2000, o atacante Lucas representou o clube em Sydney, na Austrália.

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O jogador chega para assumir o posto de titular. O outro goleiro do grupo, Uilson, do Atlético-MG, tem 22 anos e deve ficar na reserva. No amistoso contra o Japão, 2 a 0 no Serra Dourada, Uilson ocupou o posto de Fernando Prass.

A convocação coroa a melhor fase do arqueiro no Furacão. Contratado em 2012, Weverton é titular desde então, mas exibe atualmente sua melhor forma técnica. É ainda o capitão da equipe de Paulo Autuori e um dos líderes do elenco.

Em alta, Weverton ainda contou com a sorte. Fez uma de suas melhores partidas no Furacão nos 3 a 0 sobre o Cruzeiro, no Mineirão, jogo que Micale e Tite, técnico da seleção principal do Brasil, acompanharam da arquibancada.

Aos 28 anos, Weverton agrada ao técnico Micale por ter facilidade para sair jogando com os pés e ser pegador de pênaltis. O camisa 12 defendeu três pênaltis no Brasileiro de 2015, recordista da competição.

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Nesta segunda-feira, o arqueiro viaja para compor o grupo do Brasil, que tem como base Teresópolis, no Rio de Janeiro. A equipe estreia no torneio masculino de futebol das Olimpíadas na próxima quinta-feira (4), diante da África do Sul, às 16 horas, em Brasília (DF).

Weverton não era a primeira opção. Micale tentou Diego Alves antes, mas o jogador não foi liberado pelo Valencia, da Espanha. A CBF aguardava também, e conseguiu, uma liberação da Fifa para chamar um goleiro experiente, acima dos 23 anos, uma exceção no regulamento.

O Rubro-Negro pode ficar sem o seu goleiro por até quatro partidas caso o Brasil dispute o ouro olímpico. É certo que o camisa 12 não enfrentará Corinthians e Flamengo e pode não atuar diante de Palmeiras e Atlético-MG.

Os goleiros reservas do Rubro-Negro são Santos, 26 anos, Rodolfo, 25, e Lucas Macanhan, 22 anos. Apesar de não serem mais novatos, tanto Santos quanto Rodolfo tem pouca experiência na Série A. O técnico Paulo Autuori deve escolher entre os dois.

O jogador comemorou a convocação para a seleção do Brasil em seu Facebook.

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