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Zezinho, que marcou no último Atletiba, espera ganhar chance e se firmar no time principal do Atlético | Daniel Castellano / Gazeta do Povo
Zezinho, que marcou no último Atletiba, espera ganhar chance e se firmar no time principal do Atlético| Foto: Daniel Castellano / Gazeta do Povo

Camisa 10 do time alternativo do Atlético, Zezinho, 21 anos, já viveu uma "montanha russa" na carreira. Depois de despontar no Juventude, chegou a fazer testes no poderoso Arsenal. Porém, por falta de acordo entre os clubes, não seguiu na Inglaterra.

Na sequência, acumulou passagens – apagadas – por Santos e Bahia, até chegar à Baixada, no ano passado. Amanhã, deve ser o cérebro da equipe sub-23 rubro-negra no Atletiba 355, que decide o Estadual, às 15h30, na Vila Olímpica.

Seria, de novo, o ponto alto da carreira. Quando José Luis dos Santos Pinto chegou ao time profissional do Juventude, com apenas 16 anos e passagens pelas seleções de base, a expectativa no clube gaúcho era enorme em torno do talento do jogador. "Ele começou muito cedo aqui, com 10, 11 anos. Trouxemos até a mãe dele para morar perto do clube, já que a família é de Uruguaiana [na fronteira com a Argentina e Uruguai]", conta o ex-presidente do Alviverde, Sérgio Florian, que dirigiu o clube entre 2008 e 2009.

"Ele se destacava porque era completo, com explosão, velocidade, técnica e habilidade. Jogava como meia, meia-atacante, segundo atacante. Precisávamos botar dois, três jogadores para marcá-lo", recorda o dirigente.

Qualidades que logo chamaram a atenção do Arsenal. Sandro Orlandelli, que na época representava o clube inglês no Sul do país, foi quem fez a indicação. "Nós tivemos várias conversas, eles vieram para cá, nós fomos para lá, o Zezinho fez um período de testes no Arsenal e eles se mostraram entusiasmados. Mas os números oferecidos não atendiam aos interesses do nosso clube", conta Florian, sem citar valores.

Aí vieram os momentos de baixa. No Santos, em 2010, e no Bahia, em 2011, Zezinho não se destacou. Segundo o gestor de futebol do tricolor baiano, Paulo Angioni, o meia chegou por indicação do técnico Rogério Lourenço. "Era um jogador promissor, não entendo porque não deu certo. A verdade é que o time todo não estava bem naquele ano", disse, via assessoria de imprensa.

No ano passado, surgiu de novo Orlandelli na vida de Zezinho. O então gerente atleticano indicou o atleta ao clube. Autor de um gol no último Atletiba, ele agora vive a expectativa de ser campeão e ser aproveitado no time principal para o "carrinho" voltar a subir a montanha.

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