Forte candidato ao título do Campeonato Inglês, o Manchester City conheceu, nesta terça-feira (18), a força do favorito a vencer o Espanhol. Com direito a um gol de Messi de pênalti e outro de Daniel Alves, já no fim, os catalães venceram por 2 a 0 na partida de ida das oitavas de final da Liga dos Campeões e deram grande passo para chegar às quartas. A volta é em 12 de março, no Camp Nou.
Confiante depois de eliminar o Chelsea da Copa da Inglaterra, o City entrou em campo tentando pressionar a saída de bola do Barcelona, sem sucesso. O time visitante logo encontrou formas de se livrar do sufoco tanto é que, com 15 minutos de jogo, tinha quase 75% da posse bola até aquele momento.
Com quatro jogadores no meio-campo (Busquets, Iniesta, Xavi e Fabregas), o Barça dominava o meio-campo e impedia o Manchester City de mostrar por que tem o melhor ataque do Campeonato Inglês. A bola praticamente não chegava aos homens de frente dos donos da casa.
Com o passar do tempo, os ingleses até conseguiram equilibrar a partida, ameaçaram numa saída ruim de Valdés, mas a primeira etapa acabou sem nenhuma emoção. Do lado do Barcelona, risco só num chute de Xavi que Hart pegou em dois tempos.
O segundo tempo poderia ter seguido pelo mesmo caminho, mas, aos 7 minutos, a zaga do City deu bobeira e Messi recebeu para sair cara a cara com Hart. Demichelis, desatento, ainda tentou fazer a falta fora da área para parar a jogar. O árbitro, porém, entendeu que o carrinho pegou jogador do Barça dentro da área e deu pênalti. Ainda expulsou o zagueiro, com razão. Messi foi para a cobrança com tranquilidade, mandou no meio do gol e, sem muito alarde, marcou pela sexta vez nos últimos cinco jogos.
Atrás no placar, o Manchester City foi para o tudo ou nada com um a menos. Ficou com nada. Aos 22 minutos, Daniel Alves tabelou com Sanchez, saiu na cara de Hart, mas não foi dessa vez que ele marcou. O chute, rasteiro, acertou o pé da trave.
O gol foi aos 44. Dessa vez a tabela foi com Neymar, substituto do chileno. O lateral recebeu na área já dominando para frente, tirou do marcador e mandou no meio das pernas do goleiro. Na comemoração, dançou, mostrando que não deu bola para a polêmica do fim de semana - Neymar comemorou dançando o gol que fez na sua volta e o gesto foi interpretado por alguns espanhóis como provocação ao Rayo, adversário da ocasião.
Em Manchester, o placar poderia ter sido ainda mais elástico porque, aos 35, Iniesta deu ótimo passe para Fabregas na área. O catalão recebeu na mesma linha que o último homem de zaga e rolou para Piqué mandar para dentro. O árbitro, porém, apontou um impedimento inexistente.
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