O Barcelona, seu atual presidente, Josep Maria Bartomeu, e o antecessor dele, Sandro Rosell, viraram réus no processo que investiga possível fraude fiscal na contratação do atacante Neymar pelo clube catalão, em maio de 2013. A Justiça espanhola notificou as três partes nesta segunda (14) e deu 20 dias para que apresentem uma defesa.
Chamado de Caso Neymar na Espanha, agora a investigação ganha força para ir aos tribunais e ser julgado.
A informação foi confirmada pela reportagem com a assessoria do Tribunal Superior de Justiça da Catalunha. Ao contrário do clube espanhol e dos cartolas, Neymar, Neymar pai e o Santos não foram indiciados, mas não está descartado que os três sejam convocados para o julgamento.
Antes da acusação, Bartomeu chegou a afirmar que acreditava que o processo seria esquecido ao deixar a Audiência Nacional, em Madri, e passar para a Audiência de Barcelona, cidade sede do clube.
O Caso Neymar está sendo investigado desde o início de 2014. Em fevereiro do ano passado, o juiz da Audiência Nacional, Pablo Ruz, acusou o Barcelona de fraude fiscal na contratação de Neymar, ex-jogador do Santos. A suspeita é que o clube pagou algo em torno de 83,3 milhões de euros pela contratação do atacante e não os 57,1 milhões que anunciou na época.
O Barcelona chegou a argumentar que a quantia não declarada está relacionada a comissões e acordos comerciais com Neymar. A diferença é tratada pela Justiça como salário e, portanto, deveria ser tributado.
O processo fez com Rosell deixasse a presidência do Barça em janeiro de 2014.
O Caso Neymar também já teve muitas reviravoltas. Em setembro de 2014, a Justiça espanhola chegou a rejeitar acusação contra Bartomeu.
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