A decisão do presidente do Milan, Silvio Berlusconi, de segurar o zagueiro Thiago Silva foi muito comemorada por torcedores e até dirigentes. O brasileiro era alvo de investidas pesadas do Paris Saint-Germain e o clube italiano havia admitido que a negociação estava próxima de ser finalizada. Na noite da última quinta-feira (14), no entanto, o mandatário milanês desistiu do acordo.
Para o vice-presidente de futebol do clube, Adriano Galliani, Berlusconi foi "heroico" ao manter o jogador. "Estamos felizes. Eu havia dito que o Berlusconi foi heroico e é justo dizer isso. Ele resistiu a mais de 40 milhões (de euros), mesmo sabendo muito bem que o orçamento está no vermelho e que ele agora tem que compensar", comentou.
Depois das tentativas de Barcelona e Manchester City de contratar Thiago Silva, o Milan recebeu uma proposta de 40 milhões de euros (pouco mais de R$ 100 milhões) do Paris Saint Germain. A possibilidade de vender o brasileiro gerou revolta da torcida e até dos próprios jogadores, já que os atacantes Cassano e Ibrahimovic criticaram duramente a diretoria pela negociação, que era dada como certa na Europa.
Com o clube em meio a dificuldades financeiras, o dinheiro do Paris Saint-Germain seria fundamental. Mas, de acordo com Galliani, Berlusconi preferiu "agir com o coração". "O mérito é todo do Berlusconi. Ele tomou a decisão com total autonomia. Agora Berlusconi usará seu próprio dinheiro para recuperar nossa situação financeira. O coração ganhou da razão desta vez", declarou.
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