O Boca Juniors apresentou neste domingo (17) recurso à Câmara de Apelações da Conmebol contra a decisão de sábado (16), do Tribunal de Disciplina da entidade, que eliminou a equipe da Libertadores 2015.
Além da exclusão, o clube terá de jogar as próximas quatro partidas como mandante e outras quatro como visitante em qualquer competição sul-americana sem seus torcedores. Também houve multa de aproximadamente R$ 600 mil.
A punição aconteceu porque na partida de volta das oitavas de final da Libertadores, na quinta (14), torcedores do Boca atiraram gás de pimenta contra atletas do rival River Plate, que se feriram. O jogo foi interrompido no intervalo.
“Como já acontece na próxima semana a rodada de ida das quartas de final, acreditamos que a Câmara (de Apelações) dê um parecer até terça (19)”, disse o advogado Eduardo Carlezzo, brasileiro contratado pela diretoria do Boca Juniors para fazer a defesa.
A Conmebol marcou para quinta-feira, às 22h em Buenos Aires, o primeiro jogo entre River Plate e Cruzeiro pelas quartas de final da Libertadores.
A defesa tentará desassociar o clube da atitude de seus torcedores, mas é improvável que haja mudanças nas sanções. A Conmebol sofreu pressão da Fifa para que eliminasse o clube da competição para ficar como exemplo.
Caso a Câmara de Apelações mantenha a punição, Carlezzo explicou que há uma terceira instância, recém criada na América do Sul: o Tribunal Arbitral Desportivo da América do Sul, que é independente da Conmebol, semelhante ao que existe na Europa para tratar de casos relacionados à Fifa. O Boca pretende recorrer a esse tribunal.
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