O adversário da seleção brasileira neste sábado (27), às 18h30 (de Brasília), no estádio Ester Roa, em Concepción, no Chile, pelas quartas de final da Copa América, não é só o Paraguai. A equipe também enfrenta a desconfiança após a saída de Neymar e a pressão para resgatar o prestígio depois da Copa do Mundo. O jogo é o primeiro eliminatório do técnico Dunga desde seu retorno.
Nesta sexta-feira, o treinador se mostrou incomodado com a pressão e defendeu seus comandados, fazendo referências às gerações anteriores da seleção. “Eles [os jogadores] têm uma pressão muito grande depois da Copa. Se a seleção boa não ganhou, como colocar uma pressão na ruim? Temos de olhar o futebol de um jeito diferente. Técnica e talento são bons, mas não o suficiente para escolher um time”, afirmou Dunga.
A pressão é mais aguda porque a equipe tem vários desfalques em relação ao time ideal, como Danilo, Luiz Gustavo e o próprio Neymar, e vai enfrentar um rival cascudo, invicto na Copa América e o responsável pela eliminação do Brasil em 2011, na Argentina, na disputa por pênaltis também das quartas de final.
Dunga não deu pistas sobre a escalação, mas afirmou que vai levar em consideração o aproveitamento dos jogadores e as particularidades do Paraguai. “Fizemos treinos pensando em como a seleção paraguaia joga, seus pontos fortes, adversário e também sobre situações de jogo”.
A seleção realizou dois treinamentos fechados – um em Santiago e outro em Concepción – por “questão de privacidade”, na visão do técnico. A tendência é que ele faça apenas uma alteração em relação à equipe que venceu a Venezuela, no último domingo. Fred pode entrar no lugar de Philippe Coutinho para dar maior poder de marcação. Outra opção é improvisar David Luiz como volante, também no lugar do meia. Esta alternativa foi testada no último jogo.
Estádio passa por obras na véspera
Enquanto a seleção brasileira se preparava no vestiário para fazer o último treino antes do jogo contra o Paraguai, na tarde dessa sexta-feira (26), nas outras áreas do estádio Ester Roa, o barulho era intenso. Máquinas para os mais diversos fins como furadeiras, martelos e geradores de energia. Na véspera da primeira partida da Copa América na arena de Concepción, ainda havia muita coisa para fazer.
A correria era intensa e a previsão era que as centenas de trabalhadores virassem a madrugada, se necessário, para deixar tudo pronto. E trabalho não faltava. Ainda estavam sendo instaladas, por exemplo, cadeiras no setor destinado à imprensa. Instalações hidráulicas e elétricas também estavam sendo executadas.
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