Presidente do Vélez culpa polícia uruguaia pela confusão
O presidente do Vélez Sarsfield, Miguel Calello, criticou a polícia uruguaia pela operação montada para a partida contra o Peñarol, pela Libertadores, em que confronto com entre as torcidas das equipes argentina e do uruguaia.
"A polícia precisa saber organizar uma operação como essa. A única coisa que tinham que organizar era a chegada e saída dos ônibus que traziam nossos torcedores", explicou o dirigente, em declarações publicadas pelo jornal argentino "Clarín", nesta quarta-feira.
O dirigente ainda acusou a polícia uruguaia de agredir mulheres, torcedoras do Vélez. "Que se responsabilize por tudo o que aconteceu, o chefe do esquema de segurança", afirmou Miguel Calello. (EFE)
Uma briga entre torcedores do Peñarol e do VélezSarsfield, na partida de quarta-feira à noite, em Montevidéu, no Uruguai, deixou sete feridos e duas pessoas foram presas. O saldo também foi de depredação no Estádio Centenário. Na partida, pelo grupo 4 da Libertadores, a equipe argentina venceu a uruguaia por 1 a 0.
A porta-voz da Chefia de Polícia da capital uruguaia, María del Carmen Hermida, afirmou que os dois torcedores foram detidos por "desacato e agressão a autoridade". Um dos presos era torcedor do Peñarol e outro do Vélez.
"Estavam alcoolizados e produziram certas confusões, da mesma forma que o resto das torcidas, que atiraram pedras e garrafas", explicou.
O torcedor uruguaio está detido e segue à disposição da justiça. Já o argentino o juiz colocou em liberdade, explicou Hermida, que não soube explicar os motivos da soltura.
Durante a partida, torcedores do Vélez arrancaram as cadeiras das arquibancadas e jogaram contra a torcida do Peñarol. Depois também contra os vidros do camarote, quebrando móveis e monitores. Além disso, dois carros da polícia tiveram vidros quebrados.
Entre os sete feridos, dois são torcedores do clube uruguaio, que sofreram cortes e algumas lesões. Todos foram encaminhados para hospitais de Montevidéu, o estado de saúde dos envolvidos não é grave.
O incidente no Uruguai ocorre uma semana depois da morte do torcedor boliviano Kevin Espalda, atingido por um sinalizador atirado pela torcida corintiana na partida contra o Sán José, na partida em Oruro.
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