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Além da primeira vitória na Série B, o técnico Claudinei Oliveira viu no triunfo por 2 a 1 sobre o Sampaio Corrêa, na noite desta terça-feira (24), no Castelão, o resgate da identidade construída pelo Paraná durante o Estadual.

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Para o treinador, após a eliminação para o Atlético na semifinal da disputa local, o Tricolor acabou tendo de alterar sua forma de jogar, antes baseada na forte marcação, compactação e nas saídas rápidas de contra-ataques.

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“A gente conversou com os atletas e fez uma análise do que vinha acontecendo. E concluímos que a equipe perdeu, por questões pontuais, um pouco da identidade do Paranaense”, analisa o técnico.

Segundo Claudinei, por ter saído atrás do placar nos instantes iniciais nos duelos contra o Brasil de Pelotas, na estreia da Segundona, e Chapeconese, pelo jogo de volta da 2.ª fase da Copa do Brasil, o Tricolor precisou mudar de postura e partir para o ataque. Já no empate sem gols contra o Bahia, na estreia do time na Vila no Nacional, a pressão pela vitória fez com que novamente a equipe tivesse de deixar de lado suas características e se atirar em busca do gol.

“A gente tinha de voltar a ser um time organizado e brigando por todas as bolas. Foi o que fizemos hoje [terça-feira]. Tivemos alguns problemas na marcação, demoramos para acertar, mas a gente entrou bem na partida”, prossegue. “Nossa equipe nunca foi de sofrer contra-ataques, sempre foi organizada. Foi um primeiro passo. Ainda estamos longe do ideal”, completa.

Contra o Bolívia Querida, o meia Nadson abriu o placar aos 32 minutos do primeiro tempo. Aos 23 da etapa final, o meia Felipe Costa empatou para os donos da casa. Coube então ao atacante Robson, aos 37, selar a vitória tricolor. “A gente vinha sendo muito cobrado e hoje pôde fazer um bom jogo e sair com a vitória. Espero que agora a gente possa dar uma alavancada no campeonato e seguir vencendo”, afirma Nadson.

O Tricolor volta a campo na Série B na sexta-feira (27), contra o Oeste, na Vila Capanema.

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